Corumbá completa 245 anos sob decreto de emergência e com festas canceladas
Tempestade causada por nuvem funil matou criança de 7 anos em escola na semana passada
Eveline Marques –
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Em meio a decreto de emergência e com todas festividades canceladas em razão de tempestade que devastou a cidade na semana passada, Corumbá, localizada a 426 km de Campo Grande, completa 245 anos nesta quinta-feira (21).
Corumbá é um destino turístico importante no Estado, tradicionalmente conhecido como Capital do Pantanal e atualmente possui aproximadamente 96.268 habitantes.
Na última terça-feira (12), a cidade que se preparava para a comemoração do aniversário lidou com uma tragédia causada por uma nuvem funil, fenômeno que levou uma tempestade para a cidade. Uma criança de 7 anos morreu depois da cobertura do ginásio de uma escola desabar.
A cidade ainda trabalha para se recuperar dos prejuízos que somam R$ 3,7 milhões. Situação de emergência foi reconhecida pelo Estado nesta semana.
Confira abaixo a mensagem do prefeito Marcelo Iunes sobre a data sem comemoração neste ano:
História de Corumbá
É uma das mais antigas cidades conservadas deste Estado, considerando a data de fundação do Forte Coimbra de 13 de setembro de 1775. E as disputas por território entre portugueses e espanhóis estão na origem da cidade, cujo primeiro vilarejo surgiu em 1778, com o nome de Vila de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque, fundada pelo sargento-mor Marcelino Rois Camponês, a mando do Governador da Capitania de Mato Grosso, o Capitão-General Luís de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres.
A cidade sempre foi muito estratégica regionalmente para a entrada das mercadorias europeias e sua localização, após a serra de Albuquerque (que finaliza o Pantanal ao sul), no último trecho facilmente navegável do Rio Paraguai para embarcações de maior calado e a beira do Pantanal. Se tornando o mais importante porto do estado de Mato Grosso do Sul e um dos mais importantes portos fluviais do Brasil e do mundo. Situada na margem direita do rio Paraguai e também na tríplice fronteira entre o Brasil, o Paraguai e a Bolívia, Corumbá é considerado o primeiro polo de desenvolvimento da região.
Corumbá abriga 60% do Pantanal sul-mato-grossense, 37% do Pantanal brasileiro, 30% do Pantanal sul-americano e algo em torno de 10% do Chaco sul-americano. Com isso passou a ser chamada de Capital do Pantanal, constituindo-se o principal portal para o santuário ecológico.
Outro nome por qual o município também é chamado é Cidade Branca devido à cor clara de seu solo, rico em calcário.
Economia
Apesar de o setor industrial ser incipiente, a arrecadação gerada por ele supera os setores de pecuária e agricultura. Na indústria de transformação, é representativa a produção de cimento, calcário, laticínios e os estaleiros.
Segundo o IBGE, Corumbá tem 98 indústrias de transformação, os principais ramos são: indústria extrativa, entreposto de pescado, frigorífico de bovinos, produção de cimento, produção de concreto, calcário, mineradoras, metalúrgica, produtos alimentícios, minerais não metálicos, editorial e gráfica, madeira, perfumaria, sabões e velas, álcool etílico e vinagre.
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