Para alegria de donos e estudantes, bares universitários voltam a lotar após retorno da UFMS
Reduto do Escobar reúne dezenas de calouros desde a manhã desta segunda-feira (7)
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O reduto dos bares universitários próximos à UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, voltou a lotar logo pela manhã nesta segunda-feira (7). Isso porque, após dois anos, os alunos puderam começar o período letivo de forma 100% presencial.
A famosa tríade Bar do Escobar/Batata +/Bar da Tia reúne dezenas de calouros e veteranos pintados e com sorriso no rosto comemorando o início das aulas. Enquanto nossa equipe esteve presente, nenhum incidente foi registrado. A maioria dos estudantes, no entanto, estava sem máscara.
Paulo Cesar, de 18 anos, calouro de enfermagem, diz que está ansioso pelo começo das aulas de fato. Enquanto isso, resta ao jovem curtir com novos amigos. “Acho perfeito isso, uma interação muito boa, muito diferente”.
Ainda menor de idade, Camili Largo, 17 anos, caloura de engenharia civil, disse que espera apenas uma coisa neste primeiro ano, não pegar DP. “Foi bem tenso pra chegar até aqui, tinha que estudar o dia inteiro, mas foi por isso que eu entrei”.
Sobre o receio da aglomeração em que se encontrava, ela justifica. “Um pouco (de receio), mas eu já tinha ido em outras festas e não peguei, e já estou vacinada”.
Também com 17 anos, Isabelli Akemi, caloura de biologia, andava pelo meio da multidão com a paquinha “hétero top”. “É tipo um apelido de primeiras impressões”, explica ela.
De Três Lagoas, a jovem diz que está muito ansiosa. “Estou muito ansiosa é minha primeira faculdade, uma experiência nova e incrível”.
Donos dos bares
Os donos dos bares também comemoraram o retorno presencial das aulas. Evanir Escobar, de 59 anos, filha do seu Serafim Escobar, que dá nome ao bar mais tradicional do reduto, e que faleceu de Covid em 2021, disse que pensou até em fechar o estabelecimento.
“Vai ser ótimo vamos ter retorno, foram dois anos, que para nós foi de muitas percas, mas vai voltar ao normal graças a Deus. Pensamento positivo e voltar a normal”.
A poucos metros está outro bar tradicional, o Bar da Tia. “Tia” é o apelido de Lenir dos Santos Soares, de 63 anos. Para ela, foram dos anos muito difíceis.
“Estou esperando tudo de bom, foi muito difícil, se eu pagasse aluguel, não estaria aqui, parentes me ajudaram, chorei muito, mas estamos na luta e eu quero que melhore”, finaliza.
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