O Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) divulgou, nesta terça-feira (23), que os 22 primeiros dias de agosto tiveram chuvas acima da média histórica de . Embora a margens volumétricas, o fenômeno Lã Nina continua atuando no Estado com previsão de causar prejuízo nas chuvas esperadas para os próximos três meses.

Conforme os dados de precipitação, na região do choveu de 0 a 80 mm; no Sudoeste, Norte e Bolsão e nas regiões centro-sul, o volume atingiu de 80 a 200 mm; o município de Naviraí liderou os índices volumétricos com chuva de 200 a 240 mm.

Com o fenômeno em atuação no Estado, a climatologia indica chuvas abaixo do esperado, principalmente na região sul. Os acumulados se associados a sistemas meteorológicos, como aconteceu nos dia 7 a 10 e 16 a 18 de agosto com a passagem de frente fria, indicam transporte de umidade e formação de chuva.

“Outros fatores climáticos que influenciam no clima do Brasil, e que podem ter favorecido chuvas atípicas no mês de agosto, como a atuação da AAO (Oscilação Antártica). As chuvas acima da média climatológica estão associadas a períodos em que a AAO apresenta índice negativo durante o mês de agosto”, aponta o relatório.

chuvas

As tabelas mostram valores de precipitação acumulada entre os dias 1º ao 22 do mês, de acordo com as estações meteorológicas apontam que nos municípios de Campo Grande, e as chuvas ficaram acima de 170 mm no período citado. Por outro lado, nos municípios de e observaram-se chuvas abaixo de 55 mm.

Além disso, praticamente todos os municípios registraram chuvas bem acima da média histórica, exceto Paranaíba, que ficou 43,3% abaixo da média histórica durante o período.