Com volta às aulas se aproximando, pais devem vacinar filhos contra a Covid em MS, orienta especialista
A expectativa é de que imunizantes cheguem ao Estado já na segunda quinzena deste mês
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A vacinação de crianças entre 5 e 11 anos de idade está prestes a começar em Mato Grosso do Sul. Com as doses previstas para serem enviadas ao Estado na segunda quinzena de janeiro, especialista orienta que a vacinação deste público é importante diante da aproximação da volta às aulas.
O infectologista da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Julio Croda, explica que a vacina é segura e eficaz. “É importante vacinar as crianças antes do retorno às aulas, para garantir maior proteção“, disse à reportagem.
Conforme o Governo do Estado, assim que as doses forem entregues, serão distribuídas imediatamente para que a vacinação se inicie. “Assim que chegarem pretendemos começar no mesmo dia. Vamos reproduzir a mesma estratégia da vacina dos acima de 12 anos. A intenção é chegar e distribuir imediatamente, convocando os municípios para fazerem a aplicação imediata”, explicou ao Jornal Midiamax o secretário.
Segundo Resende, o planejamento inclui o prazo máximo de 12 horas para distribuição em todo o Estado. “Se chegar pela manhã ou à tarde os municípios já podem receber. Desta forma, na capital e municípios mais próximos iniciam à tarde mesmo. Se chegar à noite, a partir das 7 horas já serão entregues a todos os municípios. Vamos continuar como sempre fizemos nestes 8 meses, sendo o estado mais rápido a distribuir e aplicar doses”, finalizou.
Sem necessidade de receita médica
O Governo de Mato Grosso do Sul autorizou os municípios a vacinar crianças entre 5 a 11 anos, sem a necessidade de receita médica. A exigência é que apenas os pais ou responsáveis — com o documento da criança — compareçam com elas nos postos de vacinação do SUS (Sistema Único de Saúde).
No dia 27 de dezembro, conforme apurou o Jornal Midiamax, houve uma reunião com representantes dos 79 municípios — em convocação extraordinária — para discutir a questão. Dessa forma, o que antes era apenas uma opinião do Secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, foi discutido e referendado na CIB (Comissão Intergestores Bipartite).
O Ministério da Saúde, no entanto, ainda não liberou a vacinação para crianças. A princípio, houve o reconhecimento de que o imunizante é seguro para esta faixa etária, porém a autorização da vacinação ocorreu somente por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O assessor militar da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Marcello Fraiha, comentou que a vacina a ser utilizada será a da Pfizer, só que com dosagem e composição diferentes da que já é utilizada para os maiores de 12 anos, sendo a distribuição feita pelo Ministério da Saúde. Fraiha ainda ressaltou que o Estado possui 291.800 crianças nesta faixa etária aptas a se vacinarem.
Esquema vacinal
Conforme Resende, no momento da vacinação, o adulto responsável deverá estar com documentos de identificação da criança, como a carteira de vacinação e a certidão de nascimento ou documento de identidade, por exemplo.
A autorização concedida pela Anvisa veio após análise técnica criteriosa de dados e estudos clínicos conduzidos por laboratório. Segundo a equipe técnica da Agência, as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz para o público infantil, conforme solicitado pela Pfizer e autorizado pela Anvisa.
Assim, a formulação da vacina para crianças será aplicada em duas doses de 0,2 mL (equivalente a 10 microgramas), com pelo menos 21 dias de intervalo entre as doses. A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas. Para os maiores de 12 anos, a vacina terá tampa na cor roxa sendo aplicada em doses de 0,3 mL.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina também tem esquema de conservação diferente, já que pode ficar por 10 semanas em temperatura de 2º a 8ºC. A chegada do imunizante aos postos depende do calendário e da logística do PNI/MS (Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde), que coordena a distribuição das vacinas por meio de programas públicos no Brasil.
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