O presidente Jair Bolsonaro (PL) relacionou o aumento da e alimentos como uma consequência do isolamento social, proposto pelas autoridades sanitárias durante a fase aguda da pandemia. O presidente está em para entrega de títulos para agricultores nesta terça-feira (29).

Crítico ferrenho do distanciamento, o presidente relembrou o que era dito há meses atrás, enquanto todos saíam de casa apenas quando necessário.

“Estamos atravessando um momento difícil com o aumento da gasolina, falavam: ‘fica em casa, a economia a gente vê depois'”, recordou ele enquanto discursava sobre os preços nas alturas do itens básicos da população.

No começo de março, a Petrobras aumentou o preço da gasolina em 18,77%, elevando o valor do litro para mais de R$ 7.

No decorrer do pronunciamento, o presidente, que teve um mal-estar na segunda-feira (28), disse que “o tempo vai dizer que eles estavam certos”, apontando para o Luiz Ovando (União/MS).

Ovando, assim como Bolsonaro, defende tratamentos alternativos para o coronavírus e criticou o isolamento social em desfavor da economia. “Muita gente poderia ter sobrevivido”, finalizou o chefe da União.

Reforma agrária

O presidente também reafirmou a posse de terras dos moradores do Itamarati, na entrega de títulos. “Certeza de que aquele pedaço de terra é seu e assim o será enquanto você viver”, discursou Bolsonaro durante a entrega dos títulos de posse aos agricultores da região.

A ministra Teresa Cristina, do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), estava ao lado de Bolsonaro. O presidente chegou de avião a Ponta Porã e depois foi de helicóptero até o assentamento.

A ministra disse que ao assumir a pasta, recebeu um pedido do presidente Jair Bolsonaro para olhar com cuidado especial para MS. Sob aplausos dos presentes, afirmou que não fazia ideia da dimensão do trabalho que teria no Ministério, mas que fez seu melhor.