Campo Grande pode voltar a ter ‘vida normal’, ou quase isso, uma vez que máscaras e comprovante de vacinação devem ser regras, em dezembro. A expectativa é do prefeito Marquinhos Trad (PSD), que leva em consideração o ritmo atual da vacinação contra Covid-19, além dos números da doença caindo na cidade.

“Eu acredito que toque de recolher deve sofrer novas flexibilizações, atingindo 80% da população com a primeira e segunda doses, acredito que até o fim de novembro, começo de dezembro, podemos ter vida normal”.

O termo refere-se, principalmente, à retomada de eventos, fim de toque de recolher, entre outras poucas restrições ainda vigentes. Passaporte de imunização é avaliado como forma de garantir segurança em festividades com público maior.

Marquinhos cita o sistema digital do município que permite o acesso de documento com dados sobre as doses que cada pessoa tomou, em Campo Grande. O serviço, inclusive, serviu de modelo para o Ministério da Saúde, que deve adotá-lo.

Atualmente, o toque de recolher começa à meia-noite e termina às 5h do dia seguinte. É avaliada flexibilização maior ou, ainda, extinção da medida, adotada como uma das formas de conter o avanço do coronavírus.

Campo Grande aplicou, até o começo da tarde de sexta-feira (13), 545.817, o que representa 60,24% da população com pelo menos a primeira dose. Com as duas ou quem tomou a de dose única, são 356.618 ou 39,36%.