Salas lilás para apoio a vítimas de violência serão construídas com verbas ‘economizadas’ na pandemia
A Subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres divulgou nesta terça-feira (1), durante o balanço da campanha Agosto Lilás, a construção de mais três Salas Lilás em delegacias do interior de Mato Grosso do Sul com recursos economizados durante a pandemia de coronavírus. Segundo a subsecretária Luciana Azambuja Roca, disse que a manutenção será feita […]
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A Subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres divulgou nesta terça-feira (1), durante o balanço da campanha Agosto Lilás, a construção de mais três Salas Lilás em delegacias do interior de Mato Grosso do Sul com recursos economizados durante a pandemia de coronavírus.
Segundo a subsecretária Luciana Azambuja Roca, disse que a manutenção será feita em parceria com a Polícia Civil, em repartições de Mundo Novo, Rio verde e Bonito. A sala é um espaço especializado às vítimas de violência, separada do atendimento comum, para dar acolhimento e suporte especializado.
“Nesse ano de pandemia, não tivemos gastos com os eventos que estavam previstos, com viagens, diárias, e etc. Economizamos fazendo as ações virtuais e conseguimos fazer o remanejamento.”
De acordo com o secretário da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica), Eduardo Ridel, as prefeituras das cidades deverão providenciar o apoio profissional de psicólogos, agentes de saúde e, preferencialmente, policiais mulheres.
“É importante que a gente interiorize essa plataforma de proteção às mulheres contra a violência que, por ventura, sofram. Com esses 25 municípios com Sala Lilás que atingiremos, nós abrangeremos 80% da nossa população com estrutura de apoio e proteção, e preparada com profissionais com atendimento especial e específico a essas situações”, disse.
Tema nas escolas
Uma cartilha será entregue aos professores da rede estadual de educação, abordando o tema sobre a violência contra mulheres, além de debates educacionais nas aulas online transmitidas pela TV.A campanha Setembro Amarelho, de prevenção ao suicídio também será divulgado nas teleaulas.
“O material vai dar repertório para nossos professores, instrumental a equipe pedagógica para um trabalho sistemático. A cartilha vai oferecer vivencia para os estudantes trabalharem o tema de violência de gênero, contra mulheres e etc. É na escola que encontramos um ambiente seguro para falar sobre o tema”, disse a coordenadoria de psicologia educacional da SED, Paola Nogueira Lopes.
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