Obrigatória: comerciantes dão dicas para não perderem clientes que relutam em usar máscara

Obrigatórias desde junho, por força de um decreto municipal, as máscaras tem feito parte do cotidiano do campo-grandense. Quem precisa sair de casa, tem que estar preparado para entrar em comércios e órgãos públicos. No entanto, mais de três meses após essa obrigatoriedade, ainda tem gente que reluta para usar o protetor facial. Mas, o […]

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Obrigatórias desde junho, por força de um decreto municipal, as máscaras tem feito parte do cotidiano do campo-grandense. Quem precisa sair de casa, tem que estar preparado para entrar em comércios e órgãos públicos. No entanto, mais de três meses após essa obrigatoriedade, ainda tem gente que reluta para usar o protetor facial.

Mas, o que fazer diante da recusa do cliente? Como item obrigatório, não tem muito para onde fugir. “É obrigatório, para o funcionário, para o cliente, para todos. O comerciante deve proibir a entrada dessa pessoa sim, mas também ele pode oferecer outra solução”, informou a auditora fiscal de Vigilância Sanitária, Edna de Moraes.

Uma das dicas, que já é praticada por estabelecimentos no Centro de Campo Grande, é oferecer a máscara. “É muito difícil aparecer gente sem máscara, mas acontece. Então disponibilizei as descartáveis, a pessoa coloca e é atendida”, afirmou o proprietário de uma ótica da 14 de Julho, Roberto Nakasse.

Em uma loja de cosméticos, a medida é a mesma. No entanto, no local, as máscaras são vendidas. “Tem as descartáveis e as de pano”, informou a vendedora Mariza Povoa. “Das pessoas que entram todos os dias, 20% vem sem máscara. Mas nunca barramos, oferecemos a nossa para que ela não deixe de comprar”, complementou Mariza.

Já na loja de bijuteria da 14, tem cliente que acaba sendo atendido na porta. “É muito raro, mas quando aparece, as vezes ele não quer comprar a máscara que vendemos, então fazemos o atendimento na porta mesmo, mas ele não fica sem ser atendido”, destacou a gerente Jessica Góes.

Para a auditora fiscal da Vigilância, oferecer as máscaras se torna uma solução para o comerciante, mas ele não é obrigado a oferece-las. “Ele faz como uma maneira de não perder aquele cliente, de tentar resolver o problema. Mas lembrando que o comerciante não é obrigado a oferecer o item, já que o uso da máscara é obrigatório e esse empresário está amparado por lei”, finalizou.

 

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