Coronavírus: 8 em cada 10 moradores de cidade de MS aderiram ao isolamento social
Embora Mato Grosso do Sul esteja nas últimas posições nacionais quanto à adesão da população ao distanciamento social –com percentual de 45,9% dos sul-mato-grossenses ficando em casa durante a pandemia do novo coronavírus–, alguns municípios têm dado exemplo e registrado índices que superam, e muito, a média nacional de 53,3%. Em Jaraguari, por exemplo, a […]
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Embora Mato Grosso do Sul esteja nas últimas posições nacionais quanto à adesão da população ao distanciamento social –com percentual de 45,9% dos sul-mato-grossenses ficando em casa durante a pandemia do novo coronavírus–, alguns municípios têm dado exemplo e registrado índices que superam, e muito, a média nacional de 53,3%. Em Jaraguari, por exemplo, a taxa média de isolamento social está em 82,5%.
Isso significa que 8 a cada 10 moradores da cidade, que tem 7,1 mil habitantes (conforme projeção do IBGE do ano passado), optaram pelo recolhimento a fim de evitar a contaminação pela doença. Aparentemente a medida surtiu efeito até o momento, já que Jaraguari não teve casos confirmados de Covid-19.
Os percentuais são calculados por monitoramento por geolocalização da empresa In Loco, utilizado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) a fim de calcular a adesão ao isolamento social. Entre os municípios sul-mato-grossenses, a variação entre aquele que mais aderiu ao recolhimento e aquele cuja população mais ignora os apelos chega a 46%.
Segundo a SES, as cidades com maiores taxas de isolamento social do Estado são Jaraguari (82,5%), Vicentina (70,3%), Ladário (69,9%), Japorã (67,7%), Douradina (66,7%), Laguna Carapã (65,1%), Jateí (65%), Tacuru (64,1%), Aral Moreira (63,6%) e Coronel Sapucaia (61,9%).
Na outra ponta desse cenário está Jardim, onde apenas 36,8% da população (pouco mais de 3 a cada 10) aderiu ao isolamento social. Também aparecem com os piores percentuais Mundo Novo (37,4%), Naviraí (39%), São Gabriel do Oeste (39,3%), Figueirão (39,5%), Bodoquena (39,6%), Rio Verde de Mato Grosso (40,7%), Coxim (40,9%), Aparecida do Taboado (41%), e Maracaju (41%).
Capital e maior cidade do Estado, Campo Grande registrou pequena melhora na taxa média de isolamento social: na quarta-feira (8), foi de 45,9%, frente a 41,5% na terça (7) e 42,1% na segunda-feira (6). Coincidentemente, estes foram os primeiros dias de retomada do comércio na cidade. A cidade teve 48 casos confirmados de coronavírus, mas não registra mortes.
A In Loco realiza o cálculo sobre movimentação das pessoas a partir de informações de 60 milhões de telefones celulares, sendo utilizados por autoridades de saúde para reforçarem o apelo para a população ficar em casa e evitar que o vírus se espalhe. O estudo reforça que o aumento da reclusão social no fim de março evitou a alta de infecções e internações, mas a queda do isolamento nos últimos dias pode mudar o cenário nas próximas semanas –entre o fim deste mês e o início de maio, espera-se um avanço da Covid-19 no Brasil.
“Só vamos ser vitoriosos se cada um dos 2,62 milhões de moradores de Mato Grosso do Sul atenderem o nosso apelo e derem sua contribuição”, destaca o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, reforçando que, além do isolamento, a higiene com o hábito de lavar as mãos e usar álcool em gel, bem como o uso de máscaras, ajudam a evitar a doença.
Nesta quinta-feira, Mato Grosso do Sul totalizou 89 casos confirmados de coronavírus e 34 casos suspeitos. Duas mulheres, moradoras de Batayporã, morreram com a doença no Estado.
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