Procura por material escolar já começou e papelarias de Campo Grande se preparam para ‘boom’ de janeiro

O ano nem acabou, mas muitos pais já estão com os pensamentos nos materiais escolares que terão de comprar para o ano letivo de 2025. Paralelo a isso, seja no centro ou nos bairros, as papelarias de Campo Grande já estão se preparando, com grandes expectativas, para o corre-corre típico de janeiro.

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Embora a maior procura ocorra apenas no início do ano, muitos já estão aproveitando para orçar as listas de materiais disponibilizadas pelas escolas e por isso, há meses, as empresas têm abastecido o estoque. Alguns clientes, inclusive, têm aproveitado o pagamento do 13º salário para comprar os itens básicos, como caderno, lápis, canetas e mochilas.

Conforme Caio Henrique, gerente da papelaria, a expectativa para 2025 é “a melhor possível”, visto que esta é a época de maior movimento para o segmento. Inclusive, assim que o novo ano começar, outras sete pessoas serão contratadas temporariamente para suprir a alta demanda de vendas.

“Quando entra janeiro, as pessoas começam a comprar os materiais. Aqui forma fila. Então precisamos aumentar o número de funcionários para atender todos da melhor forma”, pontua.

Vendas começaram após o 13º

Na loja Dry Papelaria, localizada no bairro Maria Aparecida Pedrossian, a procura começou após o pagamento do 13º, mas deve se intensificar já nesta segunda quinzena de dezembro e janeiro.

“Já tem cliente fazendo orçamento. Acredito que já estejam fazendo o levantamento justamente para quando estiverem com o salário em mãos, para serem assertivos nas comprar”, explica Adriana Farias, proprietária da loja.

Além dos itens básicos, como cadernos, lápis, borrachas e estojos, os pais têm buscado glitter, olhos móveis para bonecos, cola colorida, rolos de pintura e lantejoulas.

“Alguns clientes vêm para comprar materiais de uso decorativo para o Natal e Ano Novo, como EVA, cola colorida, glitter, e já aproveitam para especular preços ou até mesmo levar alguns itens básicos”, explica.

O que as instituições de ensino não podem pedir?

Passa ano, vem ano, muitos pais questionam alguns itens solicitados nas listas escolares. Afinal, o que não pode ser pedido? Conforme a Lei Federal 9.870/99, as listas de materiais escolares não podem conter itens de uso coletivo ou para funcionamento da instituição. Isso inclui, por exemplo, equipamentos de escritórios, como grampeadores, copos ou produtos de limpeza.

Vale ressaltar que a instituição de ensino também não pode especificar marca de produtos, exceto se for livros didáticos e apostilas do sistema de ensino a ser utilizado pelo aluno.

Confira a lista de itens que não podem ser pedidos em listas escolares em Campo Grande:

• giz
• grampeador e grampos
• clips e pastas suspensas
• tinta
• cartucho ou tonner para impressora
• álcool, seja líquido ou em gel
• detergente e demais materiais de limpeza
• agenda escolar personalizada da instituição
• balões
• canetas para quadro branco ou magnético
• copos
• pratos
• talheres descartáveis
• medicamentos ou materiais de primeiros socorros
• papel higiênico
• papel ofício
• sacos plásticos
• pincel atômico
• marcadores diversos
• rolo de fita adesiva, seja dupla face ou durex
• sabonete
• cotonetes
• guardanapos
• pen drive, HD externo, CD-R ou DVD-R

Ronda de Material Escolar

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