Agente testa positivo para coronavírus e diz que colegas não foram examinados
Um agente de saúde de Campo Grande teve o resultado positivo no teste rápido para detecção de anticorpos Sars-Cov, exame que detecta síndrome respiratória aguda grave. Sem muitas informações da chefia, o servidor reclamou nesta segunda-feira (22) que os colegas não foram testados e que pode ter transmitido a doença sem saber. Conforme o agente […]
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Um agente de saúde de Campo Grande teve o resultado positivo no teste rápido para detecção de anticorpos Sars-Cov, exame que detecta síndrome respiratória aguda grave. Sem muitas informações da chefia, o servidor reclamou nesta segunda-feira (22) que os colegas não foram testados e que pode ter transmitido a doença sem saber.
Conforme o agente de campo, que preferiu não se identificar, ele teria contraído a doença, mas não apresentou os sintomas de coronavírus. Porém, teme que antes de fazer o teste, tenha contaminado alguém. Ainda segundo o servidor, os funcionários visitam cerca de 25 casas por dia. Ele fez o teste rápido no dia 18 deste mês.
“É tanta informação desencontrada, ficamos com abalo psicológico e com medo. Eu peguei trabalhando, curei, e não senti nada, no entanto, e se eu passei para alguém? Eu ando muito, assim, sendo o cansaço faz parte. A profissão tem seu ônus físico”, relata.
Ele explica que repassou a informação aos técnicos, porém, como se trata de um caso em que o próprio organismo combateu a doença, não foi afastado das atividades. Ele reclama que o teste deveria ter sido feito nos profissionais da linha de frente que trabalham com ele antes de continuar a visita às casas.
“Eu não sei se passei (vírus), quando estava estava com ele no começo. Tem 2 ACS (Agente Comunitário de Saúde), e uma ACE (Agente de Combate a Endemias) em quarentena na minha unidade”.
Sem risco de transmissão
Como o servidor não quis se identificar por medo de represálias, em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), informou que de forma geral, se o de resultado for positivo para exame de sorologia IgG, o servidor não é afastado, pois, ele já passou pela fase aguda da doença e não corre mais o risco de transmitir o vírus para outras pessoas, uma vez que o organismo dele já conseguiu combater a doença.
“Caso há positividade para IgM, mostra que o servidor está na fase aguda da doença, e assim ele é afastado por sete dias (caso seja assintomático) e por 14 dias (em caso de sintomas) com o acompanhamento médico a distância, feito pelo serviço de teleatendimento da Sesau”, disse.
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