Oficina da Semed ajuda a identificar especificidades do trabalho com autista

Assessoria Técnicos da Gerência de Educação Infantil, da Divisão de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação (Semed), participaram nesta terça-feira (23), no Centro de Formação da secretaria, de uma oficina para conhecer e identificar as especificidades do trabalho com alunos autistas. A reunião aconteceu devido ao crescente número de alunos matriculados na Rede Mun…

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Técnicos da Gerência de Educação Infantil, da Divisão de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação (Semed), participaram nesta terça-feira (23), no Centro de Formação da secretaria, de uma oficina para conhecer e identificar as especificidades do trabalho com alunos autistas.

A reunião aconteceu devido ao crescente número de alunos matriculados na Rede Municipal de Ensino (Reme), diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que atualmente somam 1.130 crianças, sendo necessário compreender como estes alunos absorvem o conteúdo escolar e se comportam no processo de alfabetização e socialização. A proposta da formação é oferecer aos profissionais, elementos que facilitem o estímulo de habilidades do aluno.

Na próxima semana, a mesma temática da palestra será destinada aos coordenadores da Educação Infantil. A referência dos estudos repassados será baseada em livros de autores especializados na área e também nas experiências de técnicos da Rede Municipal.

A palestra desta terça-feira foi ministrada pelas técnicas da Divisão de Educação Especial, a neuropsicóloga, especialista em autismo, Mary Meiry de Moura, a pedagoga, também especialista na área, Flavia Pieretti, a pedagoga especialista em educação inclusiva, Elilze de Paula e pelo neuropsicopedagogo, Márcio de Aquino.

De acordo com Mary Meiry, saber se comunicar, brincar e até mesmo acalmar a criança com TEA, são fatores importantes para garantir o bom relacionamento entre ela e os demais alunos em sala. “ Elas são resistentes a mudanças e apresentam alterações sensoriais. Assim é o indivíduo com autismo, transtorno que se manifesta em diferentes níveis sendo, portanto, equivocado generalizar a condição das crianças com o transtorno. É preciso analisar caso por caso”, explicou.

Mari ainda destacou que é preciso estar atento a determinadas características para saber como estabelecer um contato amigável, favorecendo o desenvolvimento desse aluno no ambiente escolar.

Aprendizado

Para a técnica pedagógica Maiara de Oliveira Nogueira Klava, que já trabalhou com crianças diagnosticadas com TEA, a palestra agregou mais conhecimentos.

“O tema foi ao encontro das reais necessidades que encontramos em sala, uma vez que ao entendermos algumas questões próprias do TEA, podemos transformar pequenas atitudes cotidianas oferecendo um ambiente mais seguro e favorável ao desenvolvimento de todas as crianças”, destacou.

A também técnica pedagógica, Wilcelene Pessoa dos Anjos Dourado Machado, afirmou que os temas estudados irão facilitar o trabalho em sala de aula.

“A palestra foi muito relevante, tendo em vista que seu principal objetivo foi trazer esclarecimentos sobre como a criança com TEA percebe o mundo a sua volta, quais suas limitações neurológicas e como o professor deve agir nas relações pedagógicas no cotidiano da instituição. Em 2017 recebi na turma uma criança diagnosticada com o TEA e fez muita falta as informações adquiridas hoje”, disse.

Importância da temática

A chefe da Gerência da Educação Infantil, Nídia Aparecida de Moura Boeira, fala sobre a relevância da formação, “Compreender como a criança com TEA pode ser estimulada nas suas habilidades em nossas EMEIs é fundamental. É importante que as orientações cheguem aos professores para que a criança esteja cada vez mais próxima dos conhecimentos ofertados nas unidades da Rede”, pontuou.

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