Por trás do ‘batfusca’, a história de catador de recicláveis que precisa de ajuda

Por Ana Paula Chuva Você já ouviu falar do ‘batfusca’? Ou ‘fusca transformer’? O carro ficou conhecido na Capital após um incêndio em julho de 2018. O dono, Celso Ramos Aristimunho, 60 anos, comprou o veículo há 4 anos e com recicláveis reformou aos poucos o fusca que serve de transporte para a família. Mas […]

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Por Ana Paula Chuva

Você já ouviu falar do ‘batfusca’? Ou ‘fusca transformer’? O carro ficou conhecido na Capital após um incêndio em julho de 2018. O dono, Celso Ramos Aristimunho, 60 anos, comprou o veículo há 4 anos e com recicláveis reformou aos poucos o fusca que serve de transporte para a família.

Mas o que há por trás desta invenção? Celso mora com a irmã de 58 anos, ambos ex-funcionários públicos estaduais e desempregados há mais de 10 anos, e a sobrinha de 34 anos, é especial e precisa de tratamento e remédios controlados. Ele contou ao Jornal Midiamax, que o carro é utilizado para o transporte da família, e por conta das condições da sobrinha a família está com uma dívida de R$ 10 mil reais.

“Eu poderia vender o carro, ele tem valor, mas sem ele como faço para transportar minha sobrinha? Eu não tenho mais ‘gás’ para fazer outro. Já estou velho, e com problemas de saúde também”, disse o dono do veículo.

O carro por onde passa chama atenção, e algumas pessoas sugeriram ao catador que procurasse ajuda na mídia. “A gente chama atenção por todo lugar que passa, e algumas pessoas disseram para eu procurar vocês porque eu preciso de ajuda”, completou Celso.

O carro, que foi comprado por um valor muito baixo e sem funcionar, foi reformado por Celso para atender as necessidades da sobrinha. “Eu comprei ele há uns 4 anos, ele não funcionava direito, mas eu precisava dele para transportar minha sobrinha, então fui reformando e ajeitando aos poucos. Pegava umas coisas no lixo, pedia outras. Tudo, até tampinha de garrafa eu fui usando”, conta o artesão.

Além do fusca, Celso disse que o que tem em casa é reaproveitado do que acha no lixo. “Quem olha pra nossa casa, acha até que a gente tem dinheiro, mas na verdade eu vou achando as coisas no lixo e vou reformando. O que não funciona eu coloco pra funcionar. O que eu não uso, coloco para vender. Mas ainda assim, é pouco e nós estamos precisando de ajuda, se alguém puder e quiser ajudar a gente, qualquer ajuda será bem-vinda. Eu não consigo mais arrumar emprego, e minha irmã e sobrinha tem problemas de saúde”, concluiu.

Quem desejar ajudar Celso e sua família, pode entrar em contato pelo (67) 98408-3577, ou até mesmo fazer um depósito direto em sua conta no Banco Itáu. Agência 8084, Conta corrente 16779-3, em nome de Celso Ramos Aristimunho.

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