Motociclistas lideram ranking como principal vítima de trânsito na Capital
Perto de completar dois meses, o ano de 2019 começou negativo quando falamos em acidentes de trânsito causados por diversos motivos, seja por alta velocidade, imprudência ou efeito do álcool, ou até mesmo, uma mescla deles. As estatísticas dos meses de janeiro e fevereiro quase se equivalem quando é comparado o número de acidentes, acidentes […]
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Perto de completar dois meses, o ano de 2019 começou negativo quando falamos em acidentes de trânsito causados por diversos motivos, seja por alta velocidade, imprudência ou efeito do álcool, ou até mesmo, uma mescla deles.
As estatísticas dos meses de janeiro e fevereiro quase se equivalem quando é comparado o número de acidentes, acidentes graves ou colisões. Os números que foram levantados pela reportagem junto ao BPTran e Agetran “assusta”.
Só em janeiro deste ano, foram 347 acidentes com vítimas que foram encaminhadas para hospitais ou pronto atendimento, e apenas 1 pessoa foi alvo de fatalidade. Já em fevereiro – dados levantados até o dia 20, última quarta-feira –, o número diminui: são 229 colisões, mas as vítimas fatais aumentam para 6.
Em rápida comparação ao ano passado, nestes mesmos dois primeiros meses, o índice de acidentes é menor, tendo em janeiro de 2018, cerca de 337 acidentes contendo vítimas e 3 sendo vítimas fatais, enquanto fevereiro obteve 264 vítimas e 5 vítimas fatais.
Liderança indigesta
O motociclista é quem lidera os índices de acidente em Campo Grande. Mesmo com o número decaindo ao longo dos últimos quatro anos, os condutores de motos ainda sim têm uma vantagem negativa e significativa em relação aos ciclistas, motoristas de carros e pedestres.
No ano de 2014, foi onde aconteceu o pico mais alto de acidentes envolvendo motociclistas: 72. O número foi caindo aos poucos, quando em 2015, chegou aos 62 acidentes, enquanto o ano seguinte teve 48 e o número de 2017 caiu para 35. No ano passado, em 2018, o número subiu para 49 acidentes. Neste ano, o número é bem baixo: 4 acidentes, todos registrados em fevereiro.
Essa ‘vantagem’ acontece, segundo a Agetran, por conta da vulnerabilidade em questão dos motociclistas, que estão mais expostos aos riscos de acidente, do que por exemplo, um motorista.
“Apesar de ter abaixado bastante, o motociclista continua sendo a maior vítima, mas é por conta da vulnerabilidade. Não é porque fazem loucuras, correm demais. Além de ter a vulnerabilidade do pedestre, ele ainda tem a velocidade”, explicou Ivanise Rotta, chefe da Divisão de Educação para o Trânsito da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).
Vítimas fatais
O número de vítimas fatais também tem causado preocupação. Os números sobem ao decorrer dos meses e no ano de 2018, foram 87 fatalidades no trânsito de Campo Grande, segundo dados da Agetran.
Neste ano, as vítimas fatais ficaram registradas em 5 para cada mês: janeiro e fevereiro, somando 10 mortes.
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