Gestante cai em buraco e reclama de falta de sinalização em obras no Centro

Com cinco meses de gestação, a auxiliar de cartório de 26 anos, Fabiana Lopes, levou um susto enquanto fazia compras na rua 14 de Julho em Campo Grande na segunda-feira (1). Ela conta que saiu de casa para comprar o enxoval do bebê, mas foi surpreendida ao cair em um buraco que estaria sem sinalização […]

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Com cinco meses de gestação, a auxiliar de cartório de 26 anos, Fabiana Lopes, levou um susto enquanto fazia compras na rua 14 de Julho em Campo Grande na segunda-feira (1). Ela conta que saiu de casa para comprar o enxoval do bebê, mas foi surpreendida ao cair em um buraco que estaria sem sinalização na rua, que passa por obras. A Engepar prestou assistência à vítima no momento da queda.

Fabiana explica que a queda aconteceu em frente a uma loja de enxovais para bebês, no trecho entre as ruas Dom Aquino e Marechal Cândido Mariano Rondon. “Minha preocupação foi proteger o meu bebê, então eu usei a mão para não machucar a barriga, por isso machuquei bastante as mãos e as pernas”, diz.

Depois disso, ela afirma que passou o dia na maternidade porque a pressão ficou muito elevada após o susto. “Passei muito nervoso, mas meu bebê está bem. Aquele trecho [do buraco] estava sem sinalização, por isso caí. Fiz Boletim de Ocorrência e vamos fazer a perícia porque machucou muito a minha perna”.

Fabiana conta que depois da queda, comerciantes relataram que ela não foi a primeira e que outros clientes já haviam caído no buraco. De acordo com o Boletim de Ocorrência, Fabiana foi socorrida pela equipe da Engepar, empresa que executa as obras.

Gestante cai em buraco e reclama de falta de sinalização em obras no Centro
Gestante afirma que buraco não estava sinalizado, onde acabou caindo. (Foto: Leitor/WhatsApp Midiamax)

Em nota, a Engepar comunicou ao Jornal Midiamax que prestou apoio à gestante, que foi atendida por um técnico de segurança e uma enfermeira. A empresa informa que o trecho estava devidamente sinalizado, mas muitas vezes a sinalização, principalmente cones, é retirada por quem passa ou pelos comerciantes ao descarregar mercadorias. “Claro que não há a intenção de “culpar” os comerciantes, mas sim a oportunidade de se fazer um alerta para que todos – funcionários, comerciantes e população que por ali transitam – sobre a importância da sinalização e de respeitá-la”.

A Engepar ainda aponta que adota procedimentos de segurança na obra, incluindo a sinalização para evitar acidentes e transtornos como o ocorrido com Fabiana. “Para isso, se utiliza de sinalização com cones, fitas zebradas, faixas, grades e tapumes que possam garantir total segurança para os transeuntes, além de ter a disposição total suporte emergencial de saúde, com enfermeira, técnicos de segurança do trabalho, ambulância, entre outros, para quaisquer atendimentos que se fizerem necessários”.

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