Prefeitura diz que depende do Ministério da Saúde para resolver ambulâncias do Samu
A Prefeitura de Campo Grande informou, por meio de nota, que o Ministério da Saúde é o responsável por comprar novas viaturas para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Atualmente, a capital do Estado – que possui mais de 800 habitantes- está com três viaturas em operação, sendo somente uma de suporte avançado, […]
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A Prefeitura de Campo Grande informou, por meio de nota, que o Ministério da Saúde é o responsável por comprar novas viaturas para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Atualmente, a capital do Estado – que possui mais de 800 habitantes- está com três viaturas em operação, sendo somente uma de suporte avançado, utilizada para os casos mais graves.
“O Ministério da Saúde é o único e exclusivo órgão para compra de viaturas do serviço SAMU 192. Sendo assim, o Município informou ao órgão federal a necessidade existente e aguarda a liberação de novas viaturas, em substituição às que estão no termo de “desfazimento” e/ou que atendam os pré-requisitos”, informou a Sesau.
A situação foi denunciada por servidores preocupados em não conseguir atender à população por conta da falta de veículos. O Jornal Midiamax foi até a “base” do Samu, no bairro Pioneiros, e comprovou as ambulâncias “baixadas” ou seja, fora de operação por conta de problemas mecânicos.
De acordo com informações da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o procedimento para a reposição de nove veículos foi solicitado Ministério da Saúde, por meio do termo de “desfazimento”. Outras quatro viaturas atendem os pré-requisitos do termo: mais de 5 anos de uso ou a manutenção excede o valor de mercado da viatura.
Para dar conta dos atendimentos, a Sesau informou que implantou o serviço de transporte de pacientes intrahospitalar, que são os casos que precisam ser transferidos das UPAs/CRSs para os hospitais. Este serviço desafoga as viaturas do Samu 192, que ficam exclusivas para atendimento primário de urgência.
Ainda conforme a Sesau, no mês de junho, foram realizados 2.800 atendimentos com a viaturas de suporte básico e outros 700 atendimentos com viaturas de suporte avançado. Ainda não é possível informar o balanço de atendimentos realizados no mês de julho. Em junho, as viaturas rodaram pouco mais de 55 mil quilômetros, dentro da média mensal.
Sobre as viaturas que estão para conserto, a informação oficial é de “previsão variável para reintrodução à frota”. O motivo é a complexidade dos reparos e o cumprimento da legislação vigente, que obriga contratação por meio de ritos burocráticos, para que não seja cometida improbidade administrativa.
“A Sesau também tem solicitado o apoio de vários entes para que sejam atendidas as solicitações das trocas das viaturas. Entre eles, o apoio de deputados, por meio de emendas parlamentares”, complementou.
Segundo informações apuradas pelo Jornal Midiamax, o problema, denunciado por servidores, já dura três semanas e vem se agravando nos últimos dias. Entre os problemas mais comuns na frota que está parada, estão viaturas sem para-choque, sem freio e com avarias nas portas.
A situação do atendimento de emergência na Capital só não entra em colapso, pois, o Corpo de Bombeiros também conta com ambulâncias para atendimentos emergenciais.
Ministério da Saúde
O Jornal Midiamax procurou o Ministério da Saúde e aguarda informações sobre a situação.
Problema antigo
A falta de ambulâncias e veículos baixados não são novidades no Samu de Campo Grande. Em 2013, o problema chegou a ser tratado em sindicância da Prefeitura. No ano seguinte, uma leitora flagrou uma ambulância rodando pela Capital com a porta amarrada.
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