Parada faz censo para quantificar LGBTs no Mato Grosso do Sul e reivindicar direitoso
A XVII Parada LGBT acontece durante este sábado (28) na Praça Ary Coelho, colorindo o centro da Capital e trazendo a conscientização e empoderamento para o movimento. Durante a Parada, que acontece há 17 anos consecutivos, acontecem ações sociais gratuitas. O evento tem apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e da […]
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A XVII Parada LGBT acontece durante este sábado (28) na Praça Ary Coelho, colorindo o centro da Capital e trazendo a conscientização e empoderamento para o movimento. Durante a Parada, que acontece há 17 anos consecutivos, acontecem ações sociais gratuitas. O evento tem apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e da Prefeitura Municipal de Campo Grande.
Entre as ações gratuitas estão: teste rápido de DSTs e HIV oferecido pelo Centro de Referência de Tratamento de Doenças, distribuição de material de prevenção, cadastro para homens transsexuais feito pelo IBRAT (Instituto Brasileiro de Transmasculinidade) regional, cadastro e solicitação da carteirinha de nome social oferecidos pela ATTMS (Associação de Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul).
Segundo o coordenador geral da IBRAT regional, Nivaldo Fenelon, há a necessidade do censo, feito para cadastrar os homens transexuais e mostrá-los que há representatividade. “Nós precisamos nos juntar o máximo possível porque temos as nossas peculiaridades dentro do próprio meio”, ressaltou.
Para realizar o cadastro do IBRAT, exclusivo para homens que se identificam como transsexuais, basta estar portando RG e CPF.
A coordenadora da Subsecretaria do Centro de Referência de Tratamento de Doenças, Bianca Araújo, afirma que além do cadastro no IBRAT, também haverá pesquisa para quantificar os LGBTs de Mato Grosso do Sul, estão recebendo denúncias de qualquer tipo de violência ligada a LGBTfobia e também o cadastro para a carteirinha para o reconhecimento do nome social que, segundo ela, pode ser usada pela pessoa trans ou travesti na esfera pública para evitar constrangimento.
Hellen Kadoy é presidente do Fórum LGBT, afiliada da ATTMS e representa neste sábado a coordenadora da Associação, Eloisa Freitas. Segundo ela, hoje, além da conscientização e luta, a Parada gera lucro para o comércio ao redor.
“Delegações de várias outras cidades do Estado, como Dourados, Corumbá, Três Lagoas, Água Clara, Coxim e Ponta Porã, vem para o evento e movimentam o comércio ao redor, como hotelaria e restaurantes”, ressaltou.
Hellen reafirma que a representatividade nos órgãos públicos é importante e que o público dos movimentos é subestimado pelos órgãos que contabilizam a dimensão do evento. “No início, na primeira Parada, eramos 300 e só ficávamos parados na esquina da Ary Coelho. Hoje esperamos um público de 3 mil pessoas. Se colocarmos todos na 14 (de Julho), fica cheia”, relembrou.
Para responder o formulário basta ir até a Praça Ary Coelho, na Avenida Afonso Pena – Centro, ou clicar AQUI.
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