A família de uma criança, de 4 anos, passou horas de apreensão entre esta segunda e terça-feira (12 e 13), durante atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon, em . O paciente, internado com suspeito de , passou por coleta de sangue somente 20h após ser levado para sala de isolamento.

A demora no atendimento fez, segundo a avó do garoto, com que a família sentisse negligência por parte da equipe médica da UPA. Em conversa com a reportagem, a mulher relata que o neto apresentava dor de cabeça, vômito e febre quando deu entrada na Unidade no início da noite de segunda-feira.

Com suspeita de meningite, o paciente foi medicado, ainda conforme a família, durante toda a noite com remédio para dor, antibiótico e 4 bolsas de soro. Diante da gravidade da doença, o garoto foi encaminhado para uma sala de isolamento até coleta de sangue para diagnóstico preciso.

O impasse começou, de acordo com a família, quando, por volta das 15h desta terça-feira, a equipe médica ainda não havia coletado o sangue da criança.

“Eles disseram que não podem liberar ele porque meningite é muito grave, mas também não colhem o material para os exames certeiros. Estamos desesperados já que ele tem apenas 4 anos e chegou na UPA às 20h de ontem e até agora nada”, relatou a avó.

A falta do parecer profissional e diagnóstico preciso colocaram os familiares em patamar desesperador diante do risco da enfermidade. O medo é que a história tome o mesmo rumo de Jurassi Luiz da Silva que, em 2015, esperava vaga em hospital quando teve duas paradas cardíacas. O paciente com suspeita de meningite esperou, na época, por dez dias até que uma vaga fosse liberada.

O Jornal Midiamax entrou em contato com a (Secretaria Municipal de Saúde) e foi informado que o paciente está em observação na Unidade. Ainda conforme a Secretaria, “foram realizados todos os exames laboratoriais e seguido todos os protocolos em suspeita de meningite. Foi feita a profilaxia para a doença sendo que o mesmo está sendo mantido em isolamento e já foi solicitada a transferência para uma unidade hospitalar, porém é preciso aguardar liberação de leito. Ainda não saiu os resultados dos exames, mas todas as medidas de contenção estão sendo tomadas.”