Após denúncia de reportagens feitas pelo Jornal Midiamax, a situação do (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) começa a voltar ao normal em . Atualmente, o serviço conta com 12 ambulâncias operacionais, sendo três de suporte avançado, cinco de suporte básico, duas motolâncias, um VIR (Veículo de Intervenção Rápida) e uma de suporte intermediário, que fica no distrito de Anhanduí.

Depois da denúncia, as ambulâncias foram mandadas para o conserto e, segundo funcionários, são estas que operam atualmente. As ambulâncias não recebiam manutenção com frequência e este é o motivo pela qual elas se deterioram rapidamente. “[As viaturas] Andam mais de 300 km por dia e não tem uma manutenção preventiva, quando vai para a oficina já é tarde”, afirmou o servidor.

O Corpo de Bombeiros doou uma ambulância, mas ainda não está disponível para atendimento. “Esta ainda não está operando, tem que descaracterizar primeiro”, disse um funcionário do Samu.

Segundo a (Secretaria Municipal de Saúde Pública), as ambulâncias operam normalmente. No começo do mês, denúncia apontava que Campo Grande contava com apenas três ambulâncias, e agora já estão disponíveis cinco de suporte básico e três de suporte avançado. O número, entretanto, ainda não é suficiente. Segundo funcionários ouvidos pela reportagem, o correto é atuar com 12 ambulâncias, três de suporte avançado – usadas para casos mais graves – e nove unidades básicas.

Na última sexta-feira (20), a Prefeitura de Campo Grande lançou uma licitação para compra de dez ambulâncias de suporte básico, avaliada em R$ 2,2 milhões. Cada viatura está avaliada em mais de R$ 226,9 mil. A Sesau informa que o processo licitatório segue os trâmites burocráticos legais e a previsão é de que o certame seja concluído até o mês que vem. “No entanto, ainda existem outros prazos legais a serem cumpridos até que efetivamente os veículos sejam entregues”, informa.