Sem 2ª parcela do 13º, terceirizados do HU entram em greve

130 trabalhadores estão prejudicados

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130 trabalhadores estão prejudicados

Os trabalhadores terceirizados do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, contratados pela empresa Maximus, entraram em greve na manhã desta quinta-feira (5). A categoria inclui 130 funcionários da manutenção, nutrição, banco de leite e laboratórios que estão sem receber a segunda parcela do 13º salário. 

De acordo com o vice-presidente Steac-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação), Tom Jean Ramalho, a paralisação foi decidida em assembleia nesta manhã. “Foi decidido paralisar os serviços no HU, dentro do que determina a lei, com rodízio de 30%, até que seja quitada a segunda parcela do décimo terceiro”, explica.

Os atrasos no pagamento dos terceirizados são frequentes e a a categoria se preocupa com o pagamento do salário, que deve ser pago no quinto dia útil, ou seja, na próximas sexta-feira (6). “Ainda não podemos falar sobre isso, mas a empresa vem pagando constantemente, atrasado o salário”, diz Ramalho. 

Os trabalhadores ficam em meio a uma queda de braço entre empresa e Governo Federal, que é quem repassa o dinheiro por meio da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares). A empresa foi procurada pelo Jornal Midiamax, desde a quarta-feira (4), mas não se manifestou até o momento. 

A Ebserh informou por meio de nota que a pendência sobre o repasse de dezembro está sendo resolvida. 

“Cabe ainda ressaltar que a empresa é obrigada, por contrato, a arcar com os pagamentos dos seus funcionários, quando somente uma parcela está em atraso”, informou. Ou seja, a terceirizada deveria manter os salários e verbas trabalhista em dia, ainda que a União não efetue o repasse em dia, pois é o que determina o contrato. 

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