Protesto por voto impresso e pela Lava Jato atrai poucos em Campo Grande

Ato é realizado em outras capitais do país

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Ato é realizado em outras capitais do país

Manifestação mobilizada por pelo menos seis grupos levou pouca gente para a Avenida Afonso Pena, na tarde deste domingo (3). Entre os temas que levaram os manifestantes para a rua na Capital e em outros estados estão voto impresso e apoio ao juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato. Segundo a Polícia Militar, 200 pessoas participam do ato. 

Trio elétrico foi contratado pelos grupos, que utilizam cartazes, faixas e se vestem de verde amarelo para chamar atenção de quem passa pelo centro da cidade. Decepcionado com a baixa adesão, um dos manifestantes chegou a comparar o Brasil com a Venezuela.

“O quórum aqui hoje é preocupante. Parece que as pessoas não perceberam que o Brasil vai virar uma Venezuela”, disse o manifestante ao microfone.

Entre os grupos que organizam o protesto estão Pátria Livre, Direita MS, Chega de Impostos, Fora Corruptos, Reaja Brasil e Avança Brasil. Além da Lava Jato e do voto impresso, o protesto também reúne pessoas que defendem o fim do foro privilegiado, contra o desarmamento da população e em defesa a escola sem partido.

Integrante do grupo Pátria Livre, Sirlei Ratier, de 69 anos, levou os filhos e netos ao protesto. Ela explica que o voto impresso está relacionado com emissão do comprovante do voto após a escolha na urna eletrônica. Na opinião dos manifestantes, seria uma prova em caso de recontagem de votos. “Em quais outras democracias você vê só o voto eletrônico?”, questiona.

O advogado Bruno Brandão, de 27 anos, também participou do ato e lamentou a baixa adesão de manifestantes. “Existe um comodismo e a quantidade de pessoas aqui reflete esse comodismo. Em uma Capital com 800 mil pessoas, tinha que ter pelo menos 1 mil pessoas aqui”, completou.

Depois de quase 1 hora de concentração no canteiro da Afonso Pena, os manifestantes seguiram em passeata pela avenida até o MPF (Ministério Público Federal). 

Cerca de 30 policiais da PM acompanham o grupo. Parte da avenida ficou interditada. 

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