Sindicato diz que outras categorias de servidores podem optar por greve

 Assembleia será realizada nesta quarta-feira

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 Assembleia será realizada nesta quarta-feira

Além dos servidores do administrativo da educação em Campo Grande, outros servidores municipais podem entrar em estado de greve por conta do decreto que aumenta a carga horária de seis para oito horas de trabalho. Nesta quarta-feira (13), trabalhadores de várias categorias participam de uma assembleia para discutir o assunto que pode resultar em várias paralisações.

A redução foi um acordo firmado durante a gestão do vice-prefeito afastado, Gilmar Olarte (PP). Em maio de 2015, Olarte reduziu a carga horária de 70% dos servidores, de oito para seis horas diárias, a fim de compensar o não reajuste salarial. O decreto passou a valer no da 1º de junho do ano passado e foi revogado na última sexta-feira (8) pelo prefeito Alcides Bernal.

A medida não foi bem aceita pelos servidores. Ontem, terça-feira (12), administrativos da educação decidiram entrar em estado de greve por conta da mudança na jornada de trabalho. Conforme o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa, eles retornam ao trabalho no dia 3 de fevereiro e podem entrar em greve no dia seguinte.

De acordo com Tabosa, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, nutricionistas, técnico de informática, entre outros servidores, devem participar da reunião nesta quarta-feira. “A função do Sindicato é chamar para a assembleia. O Sisem se posiciona contra, sabe que isso é uma atitude firme do Bernal, que é contra o servidor, mas são as categorias que decidem e por isso chamamos a assembleia”, afirma.

Segundo o presidente do sindicato, agentes comunitários de saúde, de combate a endemias e de saúde pública também discutiram o assunto, no entanto, decidiram acatar a decisão do prefeito. “Eles vão voltar a trabalhar oito horas sem ter nenhum aumento de remuneração, se acham que isso é bom para eles, tudo bem. Eles que decidem”, declara.

Atualmente o sindicato conta com aproximadamente três mil servidores municipais. A reunião para discutir a redução da carga horária e uma possível greve será realizada hoje, às 19 horas no Sisem.

 

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