Retomadas há 2 meses, obras do Aquário se resumem a reparos internos

Ausência de operários tem chamado a atenção 

Depois de nove meses parada, em função de briga judicial, e a retomada há dois meses depois de acordo, as obras do Aquário do Pantanal se resumem a reparos internos. Os trabalhos que reiniciaram no dia 4 de abril, transferiu a movimentação para o interior da edificação e a ausência dos operários no exterior da obra tem chamado a atenção população.

Na tarde desta quinta-feira (2), a reportagem flagrou alguns trabalhadores no pátio da obra, mas nenhum tipo de máquina funcionando. Comerciantes localizados próximos ao Parque das Nações Indígenas e à obra insistem na ausência de trabalhadores no local. 

O Jornal Midiamax indagou a assessoria de imprensa da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), sobre a possível paralisação dos trabalhos, que justificou, com a concentração dos operários em reparos, instalações e assentamento de pisos dentro do Aquário. Ainda conforme a assessoria de imprensa, os trabalhos externos devem retornar no mês de agosto.

A retomada foi possível, depois de um acordo homologado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS) no dia 17 de março, que fez com que a empreiteira detentora da licitação retornasse os serviços. A construtora irá recuperar tudo o que foi danificado no período de paralisação sem ônus para o Governo.

A empresa Egelte é responsável pela obra, mas alegou ter repassado a construção para Proteco Construções, que está sob investigações no MPE e PF, o que fez com que deixasse a continuidade da obra.

Ainda de acordo o governo, a empresa será responsável pelas despesas das etapas restantes da obra e o Estado irá efetuar o pagamento de acordo com a execução dos trabalhos. Ao todo 95% das instalações foram concluídas e o Aquário já teve cerca de R$ 200 milhões investidos. O prazo para entrega será de 14 meses, ou seja, junho de 2017.