Prefeitura diz que não foi intimada sobre suspensão de transferência da Cidade de Deus
400 famílias
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400 famílias
Sobre a ordem judicial que suspendeu a transferência de famílias da favela Cidade de Deus, a assessoria da Prefeitura informou que ainda não foi notificada sobre a decisão. O executivo também informou que só poderá se manifestar após a notificação. Ainda segunda a Prefeitura, a decisão não interfere nas transferências que já ocorreram.
A determinação é do desembargador Paulo Alberto Oliveira. Os moradores são contra serem levados ao terreno do Bairro Vespasiano Martins. Os populares dizem que o local é totalmente inóspito.
A administração municipal iniciou na última segunda-feira (7) o processo de remoção das cerca de 400 famílias. Após a demolição de barracos na última sexta, as famílias começaram a ser transferidas na segunda-feira (7). Os moradores serão levados para três áreas diferentes sendo que, até o momento, somente a área do Vespasiano Martins foi divulgada. Segundo a Prefeitura, os outros locais são mantidos em sigilo para prevenir invasões.
A Prefeitura, por meio da Defesa Civil, disponibilizou lonas para que os moradores possam se instalar na nova área. Caminhões e ônibus também foram disponibilizados para fazer a remoção das famílias.
Em 2013, uma decisão judicial de primeiro grau para ação movida pela decidiu pela reintegração de posse da área onde a favela Cidade de Deus está localizada. No ano seguinte, o desembargador Vilson Bertelli decidiu, em segundo grau, pela suspensão da reintegração de posse.
Há cerca de dez dias, quando o município anunciou que faria a remoção da comunidade, a suspensão determinada em segundo grau não foi observada. A partir daí, representantes dos moradores entraram com petição que expunha a situação e também solicitava que uma audiência pública antecedesse a remoção. De acordo com moradores da Cidade, não há contragosto pelo remanejamento, mas, sim, ao local inóspito.
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