Moradores esperam há cinco anos por forro de casas entregues pela Caixa
Casas foram construídas com recursos do PAC
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Casas foram construídas com recursos do PAC
Moradores do Residencial Fernanda, localizado no Jardim Caiobá II, esperam há cinco anos pelos forros prometidos no ato da vistoria do Imóvel. Segundo os relatos dos mutuários, a promessa da Caixa Econômica Federal era de que o problema seria solucionado após a entrega, o que não ocorreu.
“A entrega foi feita pela Caixa e no contrato dizia que a casa estava completa, com pisos e forro, mas na vistoria disseram que deveríamos assinar assim mesmo porque estava tendo muita invasão, então, era para assinarmos para que mudarmos logo e eles voltariam para colocar o piso e o forro”, afirma a moradora Roselene Gerônimo de Souza, de 35 anos.
Segundo a moradora, a equipe retornou para colocar os pisos, porém o problema dos forros não foram solucionado. “Depois de mais de um ano procuramos para cobrar, voltaram e colocaram o piso. Perguntamos sobre o forro e nada. Falam que devemos procurar o anexo da Caixa, mas quando vamos lá, dizem que é só na agência. Fica nesse jogo de empurra e a gente não sabe o que fazer”, lamenta.
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria de comunicação da Caixa Econômica Federal para saber o posicionamento da instituição a respeito da situação relatada, mas ainda não obteve retorno.
Residencial Fernanda –
O residencial com 860 casas foi construído com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) por meio de uma parceria entre a Prefeitura e o Programa Minha Casa, Minha Vida. O local conta com 860 casas destinadas às famílias removidas dos assentamentos Nossa Senhora das Graças e Nossa Senhora Aparecida, ambos localizados na região do Segredo.
A entrega foi dividida em duas etapas, a primeira em agosto de 2011 e a segunda em maio de 2012. Ao todo foram investidos cerca de R$ 37 milhões do Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social. O governo Federal contribuiu com R$ 33,5 milhões, o governo Estadual com R$ 2 milhões e a Prefeitura com pouco mais de R$ 1 milhão.
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