Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados interrompe atendimentos
Unidade deveria fazer 200 cirurgias eletivas por mês
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Unidade deveria fazer 200 cirurgias eletivas por mês
Menos de um ano após ter sido ativado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados já não cumpre sua função de desafogar a saúde pública dessa populosa região que congrega mais de 600 mil habitantes. Desde sexta-feira (4), o Hospital Evangélico, contratado sem licitação para administrar essa unidade, deixou de fazer os procedimentos que estavam agendados.
Ativado oficialmente no dia 1º de dezembro de 2015 em Dourados, distante 228 quilômetros de Campo Grande, o Hospital de Cirurgias recebeu, na época, mais de R$ 1,2 milhão de investimento do Governo do Estado. A intenção, conforme divulgado naquela ocasião, era realizar ao menos 200 cirurgias eletivas – vasculares, ortopédicas e urológicas – por mês em pacientes que residem nos 34 municípios da região, mediante regulação de uma central estadual.
O governo alugou o prédio do antigo Hospital São Luiz, na esquina da Avenida Weimar Gonçalves Torres com a Rua Coronel Ponciano, e dividiu a gestão dessa estrutura com a Associação Beneficente Douradense, entidade que administra o Hospital Evangélico.
Esse contrato sem licitação, no qual o Governo de Mato Grosso do Sul cedeu equipamentos e investiu mais de R$ 1,2 milhão, previa que o HE fosse responsável pelo corpo clínico e setor de RH (Recursos Humanos). Mas em agosto deste ano o MPE (Ministério Público Estadual) apontou irregularidades e recomendou que a gestão pública estadual revogasse a parceria. Falta de aproveitamento da estrutura, sujeira e abandono foram os fatores apontados pela Promotoria de Justiça.
Segundo o médico oncologista David Infante Vieira, responsável pela direção do Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados, duas situações fizeram com que houvesse a interrupção dos procedimentos na unidade. “Tem a parte estrutural, porque desde que o Estado locou o prédio toda vez que chove dá problema e é preciso trocar o telhado. E tem a renegociação de nova forma de parceria e contratualização. Para adequar também à recomendação do Ministério Público”, explicou.
O médico estima que a situação seja normalizada em até 15 dias. “Até daria para continuar os atendimentos, mas a parte estrutural precisa arrumar o telhado e como já tinha essa programação não tinha muito procedimento agendado”, alegou.
O assessor de comunicação do Hospital Evangélico também foi procurado pela reportagem do Jornal Midiamax, pediu o encaminhamento das perguntas por escrito, contudo não as respondeu até a publicação dessa matéria. O espaço para sua maniefstação está aberto desde já.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Prefeitura fará a compra de absorventes higiênicos descartáveis por mais de R$ 267 mil
O financiamento garantirá a execução do contrato por um período de um ano a partir da assinatura
Prefeitura divulga extrato de contrato de aquisição de proteínas congeladas por mais de R$ 2 milhões
O investimento será financiado por recursos provenientes do PNAE e do Salário-Educação
Dólar volta a subir e permanece acima de R$ 6,00 mesmo com atuação do BC
A valorização do dólar poderia até ter sido mais expressiva
Após nota de repúdio do CRO-MS, dentista pede liberação na Justiça para fazer procedimentos proibidos
Caso veio à tona na quinta-feira (12) após uma das vítimas registrar boletim de ocorrência contra ela
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.