Banheiro também não havia papel higiênico
Com os sintomas da ‘famosa’ virose, que são vômito e diarréia, uma paciente, de 38 anos, desistiu do atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, em Campo Grande, após esperar por mais de quatro horas. O fato ocorreu na manhã desta terça-feira (16).
A mulher relatou ao Jornal Midiamax, que por volta das 13h30 anunciaram a troca de plantão e retorno do atendimento somente às 14h. “Eu esperava desde às 9h e tinham poucas pessoas pela manhã. Depois com o posto lotado disseram que os médicos só retornam às 14h, é uma palhaçada”, disse.
A paciente disse que mesmo debilitada desistiu do atendimento, pois no banheiro também não havia papel higiênico. Indignada, a mulher pretende retornar ao médico após algumas horas.
O Jornal Midiamax indagou a assessoria da Prefeitura Municipal de Campo Grande sobre a situação, que rebateu a reclamação da paciente, com a justificativa de que o tempo de todos os atendimentos são monitorados em tempo real.
A escala de médicos desta terça contava com seis clínicos gerais, conforme divulgação no site da Prefeitura Municipal.
A assessoria de imprensa ressaltou, que qualquer tipo de problema referente ao atendimento pode ser resolvido com uma equipe pronta e treinada para suporte, que é o POSSO AJUDAR.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) pontua que cada caso é avaliado pelo risco, que classifica o atendimento dentro do parâmetro estabelecido pelo Ministério da Saúde, em azul, verde, amarelo e vermelho.
A assessoria ressalt, que há monitoramento em tempo real das unidades e gráficos de tempo de atendimento. Caso ocorra demora, equipes da Unidade Móvel são deslocadas até a Unidade.
Dessa forma, negou a reclamação de demora de quatro horas mesmo em troca de plantão, tendo em vista, a ausência de intervalo para almoço.
A UPA destina-se aos atendimentos de adultos e crianças de Urgência e/ou Emergência e atende 24 horas.
WhatsApp: fale com os jornalistas do Midiamax
O leitor enviou as informações ao WhatsApp do Jornal Midiamax no número (67) 9 9207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem com os jornalistas. Flagrantes inusitados, denúncias, reclamações e sugestões podem ser enviados com total sigilo garantido pela lei.
(Matéria alterada às 16h04 para inclusão de informações)