Justiça suspende porte de arma de policial civil suspeito de estuprar mulher em Campo Grande
Decisão anterior restringia uso apenas durante expediente, mas uso ficará suspenso também fora do trabalho
Lívia Bezerra –
O policial civil investigado por estupro contra uma mulher, na noite de sábado (20) em Campo Grande, teve a arma de fogo suspensa permanentemente nesta segunda-feira (22).
Anteriormente, o servidor teve a arma restrita para usar somente durante o expediente de serviço. Na manhã desta segunda, o Poder Judiciário retificou a decisão, conforme nota da Polícia Civil enviada a imprensa.
“Agora, foi determinado que o porte de arma de fogo do policial foi permanentemente suspenso, tanto no ambiente de trabalho como fora dele. A decisão já foi cumprida. Inclusive as medidas protetivas de urgência já estão em vigor”, diz a nota.
O caso foi encaminhado à Corregedoria-Geral da Polícia Civil para as devidas apurações em relação ao afastamento ou não do policial.
Além disso, a Polícia Civil ressaltou que o servidor não é lotado na DGPC (Delegacia Geral da Polícia Civil). “Por fim, ressaltamos que o Policial não é lotado na DGPC e que a Polícia Civil repudia veementemente qualquer ato criminoso ou desvio por parte de seus membros”, finaliza.
Suspeito e mulher estavam se relacionando há 1 semana
O caso, investigado pela Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher), foi registrado a 1h52 deste domingo (21). Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel, o suspeito e a mulher estavam em um relacionamento há uma semana.
Na noite do crime saíram juntos e ao retornar o homem cometeu o crime. Segundo o relato da vítima, o policial apontou a arma de fogo em sua cabeça e praticou o crime. A mulher conseguiu fugir e pedir ajuda.
Ela procurou ajuda no quartel do Corpo de Bombeiros da Avenida Costa e Silva, às 21h42, quando entrou no local pedindo socorro, alegando ter sido agredida e estuprada pelo homem.
O autor chegou a ir ao quartel, se apresentou e depois fugiu. A guarnição fez atendimento à vítima, a levou para a UPA Universitário e depois a encaminhou para a delegacia. A mulher tinha lesões, marcas de mordidas no pescoço e arranhões no braço.
Na Deam, foi solicitada e deferida medida protetiva e cautelar para a mulher.
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