Além do 13º, salário de dezembro dos trabalhadores dos Ceinf’s também deve atrasar

Paralisação deve acontecer nesta quarta (7)

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Paralisação deve acontecer nesta quarta (7)

Da mesma forma como vem se arrastando por meses, os atrasos de pagamento dos salários aos funcionários da Omep  (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária) voltam a atormentar. Uma paralisação já estava agendada para esta quarta-feira (7) por conta da falta do repasse do 13º, agora é engrossada pela não sinalização do depósito dos vencimentos de dezembro.

Segundo informações do Senalba-MS  (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional de MS) as entidades patronais já sinalizaram que não receberam o repasse do município e a prefeitura já confirmou que não tem previsão para o pagamento da categoria. A Prefeitura não retornou ao contato feito pela reportagem do Jornal Midiamax.

Na manhã desta terça-feira (6) O Senalba-MS encaminhou ofício à Seleta, Omep e Semed (Secretaria Municipal de Educação) informando que os funcionários irão paralisar as atividades se o salário não for depositado na conta no dia 7 de dezembro.

A medida irá afetar 99 Ceinf’s e demais instituições educacionais como os CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Além disso, com a paralisação, muitas unidades podem não voltar a funcionar neste ano.

De acordo com a presidente do SENALBA-MS, Maria Joana Barreto Pereira, a paralisação é a única alternativa encontrada pela categoria. “Os atrasos são constantes, a categoria está decepcionada com o descaso da prefeitura municipal que respondeu ao sindicato que não tem previsão para o pagamento. Todos os meses os trabalhadores têm que manifestar para poder receber os proventos aos quais têm direito devido a sua força de trabalho. Não é justo que a educação seja esquecida desta forma pelo representante municipal, são profissionais que cuidam das crianças de Campo Grande com toda a dedicação, deveriam ser valorizadas”, ressalta.

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