UPA inacabada em Campo Grande já custou R$ 3 milhões aos cofres públicos

Secretário diz que conclusão depende de R$ 900 mil

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Secretário diz que conclusão depende de R$ 900 mil

A construção da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Santa Mônica planejada para atender 110 mil pessoas, custou R$ 3 milhões aos cofres públicos. A obra começou em 2012 e ainda não foi concluída. Segundo o chefe da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Valtemir Alves de Brito, o atraso se deve à falta de recursos necessários para que sejam realizadas adaptações no projeto.

“Sempre que temos de mudar algo o projeto, refazer ou reprogramar, isso vai protelando o prazo de execução da obra e na hora de executar o valor inicial não atende porque impacta no orçamento. E ali tivemos várias intervenções”, explica.

Apesar de alegar mudanças no projeto, o chefe da Seintrha não informou quais alterações foram realizadas. Na manhã desta segunda-feira (10), o secretário afirmou que são necessários ao menos R$ 900 mil por parte do Município para que a obra seja finalizada.

 “Por conta dessa crise financeira, estamos reprogramando os prazos das obras. Temos expectativa muito grande de reiniciar o mais rápido possível para terminar e entregar. Todos os reinícios de obras ficaram impactados pela queda na Receita”, afirma.

A UPA Santa Mônica tem 1.333 metros quadrados de área, com espaços para Pronto atendimento, Atendimento social, Urgência, Apoio e diagnóstico terapêutico, Observação, Apoio técnico-logístico e Apoio administrativo, incluindo posto policial.

No último sábado (8), parte da estrutura desabou. Segundo o secretário, nesta manhã, uma equipe da Seintrha fará o levantamento dos estragos no local.

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