Depois de alegar conspiração, Justiça devolve cargo a diretor de sindicato

Diretores foram afastados em novembro de 2014

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Foto ilustrativa.
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Diretores foram afastados em novembro de 2014

Após serem afastados dos cargos pela diretoria do Seesvig (Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança, Vigilância Patrimonial, Eletrônica, Transporte de Valores, Escolta Armada, Escola de Formação de Vigilantes e Orgânicos de Campo Grande e Região), Gilson Batista Pereira e Hildo Custódio dos Santos, conseguiram na Justiça o direito de retomar as atividades, de Diretor Secretário e Diretor Social.

O caso foi julgado na 1ª Vara do Trabalho de Campo Grande no dia 18 de setembro, no qual foi dado o prazo de 15 dias para que os dois voltassem a ativa, porém a posse vai acontecer nesta sexta-feira (19), quase um mês depois da sentença.

Membros do sindicatos procuram o Jornal Midiamax para relatar o caso, destacando que Gilson e Hildo foram vítimas de uma golpe da diretoria, e que o cargo é deles por direito, uma vez que foram eleitos para exercer o mandato de 2012/2017.

No processo a diretoria acusa Gilson Batista Pereira, de violar o Documento Interno de Responsabilidade e o Estatuto Social, por ter saído de férias sem fazer a comunicação prévia, e de “muitos outros equívocos”, e Hildo Custódio dos Santos, por solicitar afastamento do Sindicato dos Vigilantes por seis meses.

O diretor defende que os motivos vão além dos descritos. “Já estavamos tendo algumas desavenças e eles estavam procuram pretexto para nos tirar do cargo, até mesmo porque eles já tinham outros diretores para colocar”, alega Gilson.

Na sentença, o juiz entendeu que a penalidade aplicada aos diretores é inválida, assim considerada a quebra da prerrogativa do exercício da atividade sindical afastado do serviço, sob a condição de licenciado.

Devido ao horário, a equipe de reportagem tentou contato com a diretoria do sindicato e não obteve resposta.

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