Moradores reclamam de crateras e pedras gigantes nas ruas de bairro abandonado

Moradores de avenidas e ruas sem asfalto do bairro Itamaracá em Campo Grande, próximo ao Macro- Anel em Campo Grande enfrentam dificuldades em transitarem nas vias, tanto em dias de chuva ou de tempo limpo.

Outro ponto que piora as condições das ruas é o constante trânsito de caminhões na região, por conta do grande número de oficinas especializas nesse tipo de veículo, que ficam próximos ao Macro-Anel. Na avenida João Paulo I, entre as enormes pedras e cascalho, não é possível identificar onde teria de ser o canteiro ou rua.

“Tem que vir em diz de chuva aqui, a água chega a essa altura assim”, aponta com a mão em uma altura de mais de meio metro, o empresário Claudenir Nunes de Almeida, 42, dono de uma mecânica de caminhões.

“Desde quando eu vim pra cá é desse jeito, quando chove forma um rio”, diz o engenheiro industrial Gustavo Leme de 27 anos, morador da João Paulo I.

De acordo com o secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seinthra), Semy Ferraz, no bairro é feito uma solução paliativa que é o cascalhamento, porém essa ação tem de ser feito constatemente por conta da chuva. “A solução definitiva é o asfalto”, diz.

Ainda de acordo com o secretário, a prefeitura já tem uma carta de pleito, junto ao Ministério das Cidades, solicitando verba para asfaltar a região do Itamaracá. Ainda segundo Semy, Campo Grande tem hoje, aproximadamente 1.500 km de ruas sem asfalto.

Conforme a prefeitura, está no cronograma dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o asfalto em mais de 400 km de asfalto que compreenderá a região Serradinho e Imbirussú, nos bairros Jardim Carioca, Nova Campo Grande e outros.