CCZ intensifica ações de combate à dengue com fumacê nos bairros da capital
A partir desta quarta-feira (16) as ações de combate à dengue com o uso do fumacê serão intensificadas pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) que contará com 20 veículos montados com bombas para borrifação, sendo 14 carros recém-adquiridos. Mais 95 novos agentes chamados do último concurso estarão executando as atividades nos bairros da capital […]
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A partir desta quarta-feira (16) as ações de combate à dengue com o uso do fumacê serão intensificadas pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) que contará com 20 veículos montados com bombas para borrifação, sendo 14 carros recém-adquiridos. Mais 95 novos agentes chamados do último concurso estarão executando as atividades nos bairros da capital o que permitirá que nenhuma micro-área da cidade fique descoberta dos trabalhos de prevenção. Os trabalhos vão atender os bairros abrangendo todas as regiões urbanas da cidade. O mapeamento dos locais está sendo concluído a partir do número de notificações de suspeitas de casos de dengue e da presença de focos de proliferação do mosquito transmissor da dengue Aedes aegipty.
No último dia 26 de setembro, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) anunciou durante reunião co Comitê de Combate à Dengue, o seu Plano de Contingência de Combate à Dengue para o biênio 2013/2014. Após enfrentar com ações pontuais e de forma ágil uma das maiores epidemias de dengue da capital, a prefeitura de Campo Grande prevê para o atual Plano medidas para estados de alerta e de emergência da doença. De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde da Sesau, a médica infectologista Marcia Dal Fabbro, a programação de trabalho foi definida a partir da análise de cinco indicadores que se ultrapassados em seus limites (de pontuação prevista) indicam o alerta ou o estado de emergência.
Os indicadores apresentados no Plano de Contingência para avaliar o alerta ou emergência para a dengue são: sorologia positiva para dengue, presença de sorotipo e monitoramento dos tipos presentes 1,2 e 4, monitoramento dos exames, casos graves em época não prevista e aumento da infestação predial. No Plano estão previstas ações de alerta e emergência que prevêem a necessidade de aumentar as equipes de trabalhos por unidade de saúde e localidade, a ampliação de horários de trabalhos nas unidades de saúde e o monitoramento dos casos dos exames para sorologia (que confirmam ou não a doença), entre outros.
“Esperamos que não exista a necessidade de utilizar o Plano de Contingência, porque aí estaríamos enfrentando um alerta e os trabalhos de prevenção estão acontecendo nos bairros com a atuação dos agentes de saúde e agentes de endemias”, afirma Marcia Dal Fabbro. A diretora de Vigilância destaca que a forma mais eficaz de se eliminar o mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti continua sendo a parceria com os moradores. “Se todos, juntos, lutarmos para acabar com os depósitos de proliferação do mosquito, acabamos com a doença”, disse a médica.
A média do último Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Lira), concluído em setembro deste ano pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), foi de 0,2%, sendo que três localidades apresentaram índices acima de 1%: os bairros Planalto e São Francisco (1,1%)e o distrito de Anhanduí (1,5%). Segundo o chefe do Serviço de Controle de Vetores do CCZ, Alcides Ferreira diante dos dados, as ações de prevenção foram tomadas de forma rápida com a intensificação das visitas dos agentes de endemias nas residências dos bairros e adjacências e com um mutirão de limpeza em diversos pontos do distrito de Anhanduí. “Acreditamos que o próximo Lira dessas regiões venha com resultados mais baixos”, diz Alcides.
De acordo com Alcides Ferreira, as ações de prevenção e combate à dengue vão contar com aproximadamente 500 agentes de combate a endemias somando o reforço dos agentes chamados neste ano do concurso público que já passaram por treinamento. Alcides explica que o CCZ intensificará os trabalhos de combate nos locais com maior índice de infestação predial com trabalhos dos agentes com bombas costais motorizadas nas residências e o tratamento com larvicida. Os trabalhos de combate à dengue terão ainda o apoio de veículos disponibilizados pela Seinthra sendo oito caminhões e duas pás carregadeiras que vão contribuir para os mutirões.
O próximo Lira deverá ser finalizado na primeira semana de novembro e trará informações já atualizadas a partir das chuvas mais intensas dos últimos dias. “Com os novos dados, montaremos novas estratégias de ação”, afirma. Os trabalhos de fumacê não acontecem quando há chuva ou com ventos fortes e geralmente são realizados das 4h30min às 8h30min e, depois, voltam a partir das 16 horas e seguem até às 22 horas.
Casos de Dengue
Ao assumir a prefeitura da Capital, Alcides Bernal (PP), enfrentou uma das maiores epidemias de dengue da história de Campo Grande. Foram registrados mais de 45 mil casos notificados em 2013, 23 mil casos somente em janeiro, dos quais 12 pessoas vieram a óbito.
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