Telecentros levam inclusão digital a 12 bairros da Capital

Uma das principais metas do projeto Telecentro BR é promover a inclusão social das comunidades de baixa renda em todos os municípios brasileiros. A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Sedesc, conquistou recursos para que 26 bairros possam oferecer salas com computadores modernos e acesso à internet que atenderão às necessidades dos moradores que […]

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Uma das principais metas do projeto Telecentro BR é promover a inclusão social das comunidades de baixa renda em todos os municípios brasileiros. A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Sedesc, conquistou recursos para que 26 bairros possam oferecer salas com computadores modernos e acesso à internet que atenderão às necessidades dos moradores que não possuem computador em casa e que precisam pagar pelo serviço.

Na tarde desta quinta-feira (15), o vice-prefeito e titular da Sedesc, Edil Albuquerque encerrou a série de inaugurações da primeira etapa de salas que funcionarão como telecentros. Ontem foram atendidos os bairros Maria Aparecida Pedrossian, Estrela Dalva, Mário Covas e Coophamat. Na ocasião, Edil destacou a importância da comunidade utilizar o espaço gratuito e aberto a todos os moradores e como é preciso ser preservado para que o maior número de pessoas possa utilizar. “Vocês conquistaram esta benfeitoria entre 500 bairros existentes na cidade. Então, contamos com a ajuda de todos no sentido de cuidar dos equipamentos públicos, para que não venham a estragar”, solicitou.

Para o presidente da Associação de Moradores do bairro Maria Aparecida Pedrossian, Jânio Batista de Macedo, o funcionamento do telecentro vai atender diretamente seis comunidades do entorno e promover um grande avanço na inclusão social. “Temos na associação um grupo atuante da melhor idade que participa de várias atividades e que espera ansioso pelos cursos e pela familiarização com a internet. Também temos um perfil muito peculiar aqui no Maria Aparecida Pedrossiam: nosso bairro é o local da cidade onde mais famílias possuem parentes morando no exterior, principalmente na Europa, em países como Itália, Portugal e Espanha. Então, muitos pais e mães querem se atualizar com o mundo virtual para fazer contato com seus filhos”, relatou o líder comunitário.

Durante a inauguração da sala instalada na Incubadora Giordano Netto, no bairro Estrela Dalva, a moradora Edinalva Gonçalves dos Reis,44 anos, comentou seu contentamento com a oportunidade de ter dois filhos capacitados por meio de cursos profissionalizantes gratuitos, o que possibilitou a entrada de um deles no mercado de trabalho. “Meu filho mais velho, Bruno Augusto, hoje com 17 anos, participou aqui de vários cursos e há dois anos foi selecionado para trabalhar na Caixa Econômica Federal. Agora, saiu do banco e já está empregado em uma grande empresa da cidade. E meu filho Jailson, de 12 anos, está ansioso para começar a participar do curso de informática. Também vou aproveitar a ocasião e reciclar meus conhecimentos e me atualizar com as facilidades que a internet proporciona”, relatou.

Já na Incubadora Mário Covas, a microempresária e incubada Marlen da Conceição Francisca informou que participou de vários cursos e, hoje, toca uma pequena confecção no bairro Paulo Coelho Machado. Ela conta que o acesso ao telecentro irá ajudá-la a ter um custo a menos na manutenção da loja. “Como eu não possuo computador, quando necessito imprimir notas fiscais vou à lan house e pago pelo serviço. Então, virei aqui para fazer esta solicitação que será gratuita e ainda aproveitar para fazer um curso de informática”, revelou.

O último local a receber a sala, ontem, foi a Igreja Assembleia de Deus Nova Aliança do Brasil, no bairro Coophamat. Lá, o pastor Gilmar Olart ressaltou que o funcionamento do telecentro é apenas o início de uma série de ações sociais que são realizadas pela entidade, que segue firme no compromisso firmado com a Prefeitura quando recebeu o terreno para construção do templo. “Quando chegamos aqui e recebemos este terreno o cenário era desolador, um local onde usuários de drogas se escondiam para consumir entorpecentes ou para se prostituírem e, hoje, conseguimos realizar uma grande transformação. E vamos continuar, com a meta de construirmos uma creche, uma pista de caminhada e uma praça de convívio, tudo para melhorar a qualidade de vida não só dos fiéis, mas de todos os moradores da região”, reforçou o líder religioso.

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