‘Governo não existe para agradar banqueiro, empresário ou fazendeiro’, diz Lula

“A gente quer envolver todos os movimentos para criar uma coisa séria e mostrar para o mundo que a gente vai cuidar da nossa floresta, dos indígenas e da nossa fauna”, afirmou o ex-prsidente

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Foto: Arquivo/Antonio Cruz/Agência Brasil

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou neste sábado, 3, em encontro com mulheres quebradeiras de coco de babaçu em São Luís, no Maranhão, que “ninguém faz opção para ser pobre”.

“O governo não existe para agradar banqueiro, empresário ou fazendeiro. O governo existe para dar oportunidade às pessoas, ninguém faz opção para ser pobre”, afirmou o ex-presidente. “Não quero tirar nada de ninguém, mas quero que todo mundo tenha direito ao mínimo necessário”, completou.

Ao falar para as mulheres trabalhadoras rurais, Lula disse que “as pessoas não sabem como vive a maioria dos pobres desse País” e que “só lembram de pobre na eleição”, e que depois esquecem.

O candidato do PT reforçou que, se eleito, pretende recriar os ministérios das Mulheres e o da Pesca, formar o Ministério dos Povos Originários e ter uma pasta voltada para a igualdade racial.

“A gente quer envolver todos os movimentos para criar uma coisa séria e mostrar para o mundo que a gente vai cuidar da nossa floresta, dos indígenas e da nossa fauna”, afirmou.

Lula foi mais cauteloso com relação à disputa presidencial. “Eleição e mineração só se sabe depois da apuração”, disse.

Na última rodada da pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira, Lula segue na liderança, mas foi de 47% para 45% das intenções de voto. Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) repetiu o desempenho do levantamento anterior, com 32%. Ciro Gomes (PDT) oscilou positivamente de 7% para 9%. A senadora Simone Tebet (MDB) foi de 2% para 5% – acima da margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

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