Chefe do PCC, Marcola é transferido de presídio para penitenciária em Porto Velho

Instituição afirmou que as transferências são procedimentos de rotina realizados por indicação dos responsáveis pela inteligência dos presídios

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Marco Willians Herbas Camacho, também conhecido como Marcola, chefe da maior facção criminosa do País — o Primeiro Comando da Capital (PCC) —, foi transferido nesta quinta-feira, 3, da Penitenciária Federal de Brasília para uma unidade prisional em Porto Velho. A ação foi comemorada nas redes sociais pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. Em publicação no Twitter, Torres chamou a ação de “sucesso total”.

“Hoje, após minucioso planejamento do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), efetuamos a transferência do prisioneiro conhecido como Marcola, da Penitenciária Federal de Brasília. Ação de sucesso total, com apoio da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e #SENASP . Parabéns aos envolvidos!”, escreveu o ministro.

Em nota sobre a transferência, o Depen afirmou que o “Sistema Penitenciário Federal (SPF) é referência no Brasil e no mundo pelo combate ao crime organizado, mediante isolamento de lideranças criminosas e presos de alta periculosidade, graças a um rigoroso e eficaz regime de execução penal.” No documento, a instituição diz que as transferências são procedimentos de rotina realizados por indicação dos responsáveis pela inteligência dos presídios.

Além das polícias federais, a operação de transferência teve o apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, por meio da Força Nacional de Segurança Pública.

Marcola estava preso em Brasília desde março de 2019. A transferência do criminoso para a capital federal provocou atritos entre o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), Torres, então secretário de Segurança Pública do DF, e Sérgio Moro, à época ministro da Justiça e hoje pré-candidato à Presidência.

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