Nesta quinta-feira (20), foi finalizada a produção do primeiro lote de Sputnik V no Brasil. O imunizante contra a Covid-19 produzido em solo brasileiro deve imunizar a população de países vizinhos.

A medida foi tomada por causa da decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que negou o uso emergencial do imunizante. Assim, as doses fabricadas no país serão enviadas para outros países da América do Sul.

O lote foi produzido pela União Química, representante do laboratório russo no Brasil. Assim, o Instituto Gamaleya de Moscou disse que as vacinas tiveram supervisão para controle da qualidade de ingredientes, que foi enviado para a União, com sede em Guarulhos.

De acordo com a CNN, o Fundo Russo de Investimento Direto não decidiu quais países devem receber o imunizante. No entanto, as doses foram embaladas em caixas já com rótulos em espanhol.

O executivo-chefe da empresa, Fernando Marques, disse que o Paraguai, Uruguai e Argentina manifestaram interesse em comprar doses da Sputnik V. Além disso, à Reuters, ele disse que quando a Anvisa liberar o uso do imunizante, a União Química irá produzir 8 milhões de doses por mês.

Mato Grosso do Sul faz parte do BrC (Consórcio Brasil Central), que já negociou 28 milhões de doses para todos os participantes do grupo. Seriam 2 milhões de doses da Sputnik V para o Estado combater o coronavírus.