Alvo da PF, dono da Havan se defende em ‘live’ e diz que não espalhou ‘fake news’
Alvo de uma operação da Polícia Federal, deflagrada nesta manhã (27), como desdobramento de um inquérito que apura disparo de notícias falsas contra decanos do Supremo Tribunal Federal (STF) e seus familiares, o empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, se defendeu hoje, em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, dizendo que seu celular […]
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Alvo de uma operação da Polícia Federal, deflagrada nesta manhã (27), como desdobramento de um inquérito que apura disparo de notícias falsas contra decanos do Supremo Tribunal Federal (STF) e seus familiares, o empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, se defendeu hoje, em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, dizendo que seu celular e seus computadores vão provar que ele é inocente.
“É difícil me calar, tenho me esforçado pra mostrar o outro lado da notícia”, disse o empresário ao responder perguntas de internautas sobre o ocorrido. “Um fato, muitas versões, eu dou a minha versão daquele fato”, acrescentou Hang, um dos suspeitos de financiar o disparo de fake news.
Além de Hang, também foram alvo da operação – com mandados de busca e apreensão – o presidente do PTB, Roberto Jefferson, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e blogueiro Allan dos Santos. Os quatro são notórios aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
As buscas com relação a Jefferson e Hang foram realizadas nas casas deles, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, respectivamente. No caso de Garcia, a ação foi realizada em seu gabinete, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde computadores foram apreendidos. Já as buscas sobre Allan dos Santos ocorreram na casa dele, em de Brasília.
As suspeitas sobre o envolvimento do empresário bolsonarista no esquema de disparo de fake news datam de 2018, quando Bolsonaro saiu vitorioso das eleições presidenciais, sob acusações de opositores, principalmente do PT, de que ele teria se beneficiado de uma rede de calúnias financiadas por empresários. Já o inquérito teve origem em março do ano passado, com o presidente do Supremo, Dias Toffoli.
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