Viúva acusada pela morte de embaixador já está no Complexo de Bangu

Françoise negou envolvimento na morte

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Françoise negou envolvimento na morte

A embaixatriz Françoise de Souza Oliveira, indicada em investigação da polícia como a mandante da morte do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriankos Amiridis, já está no Complexo Prisional de Bangu. Ela foi transferida no início da manhã deste sábado (31) para a Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, unidade feminina, onde também se encontra Adriana Ancelmo, ex-primeira dama do estado do Rio de Janeiro. As informações são da Agência Brasil.

Françoise negou envolvimento na morte, ainda assim, Eduardo Moreira de Melo, que também está preso e prestou depoimento afirma que receberia dela R$ 80 mil para participar do crime, juntamente com o policial militar Sergio Gomes Moreira Filho, primo dele. De acordo com a polícia, ele seria amante da embaixatriz. O PM foi transferido para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói. Ele confessou participação no crime.

O carro que o embaixador dirigia foi encontrado queimado na manhã de quinta-feira (29), embaixo de um viaduto do Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu. Dentro, estava o corpo carbonizado do diplomata. Entenda melhor a história aqui.

“De acordo com o delegado Evaristo Pontes, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, Amiridis foi morto dentro de sua casa, em Nova Iguaçu, pelo policial militar e depois levado para o carro, enrolado em um tapete, com a ajuda do primo. Os dois aparecem em gravações de câmeras de segurança, no condomínio do embaixador”, esclarece a Agência Brasil.

Eles tiveram prisão temporária decretada por 30 dias. Além do trio, um mototaxista que levou o PM até o local onde o carro foi incendiado também está na mira da investigação, segundo a Agência Brasil. “Entre as motivações para o crime pode estar a apropriação de bens e até de seguro de vida do embaixador, mas isto ainda está sendo investigado”, afirma o portal.

O diplomata estava desaparecido desde a última segunda-feira (26). Amiridis morava em Brasília e passava férias no Rio de Janeiro, onde foi cônsul-geral de 2001 a 2004.

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