Prefeito nega que irá abandonar Prefeitura, mas deve sair em abril
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), deverá ser o candidato do partido tucano para as eleições ao governo do Estado, nas eleições de outubro. Nas eleições prévias da sigla, neste domingo (18), ele obteve 80% dos votos internos.
Pelo menos 11,9 mil dos filiados ao PSDB de São Paulo votaram em Doria – número muito maior do que o atingido pelos seus adversários, o secretário estadual Floriano Pesaro, o empresário Luiz Felipe D’ávila e o suplente de senador, José Aníbal.
Para dar início à campanha, Doria deve deixar a Prefeitura no dia 7 de abril, após um mandato de menos de dois anos. Isso só não será possível caso o governador Geraldo Alckmin seja impossibilitado de disputar a Presidência.
Nesse caso, Doria passaria a ser o “plano B” do PSDB para a disputa no Planalto, deixando a Prefeitura da mesma forma. O tucano nega que estaria “abandonando” a Prefeitura de São Paulo, apesar de ter prometido na campanha de 2016 que iria cumprir os quatro anos de mandato.
“São Paulo não perde um gestor. São Paulo ganha dois gestores. Um no governo, e outro na Prefeitura”, disse, em referência a ele mesmo e a seu vice, Bruno Covas, que deverá assumir o posto de prefeito após a saída de Doria.
O governador Geraldo Alckmin, que até então vinha se mantendo isento quanto às prévias, elogiou o desempenho de Doria. “Quero agradecer o João Doria, nosso prefeito da capital, o João trabalhador. Ele acorda cedo e dorme tarde”, disso.