Hospital do Câncer recebe autorização para instalar novo equipamento de radioterapia

Reforma deve durar de 3 a 4 meses

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Reforma deve durar de 3 a 4 meses

O HC (Hospital do Câncer Alfredo Abrão) finalmente recebeu a autorização para a reforma do bunker que irá abrigar o acelerador linear (equipamento utilizado em tratamento de radioterapia para pacientes com câncer) doado  pela Associação de Combate ao Câncer de Goiás no início do ano. A aprovação do projeto de reforma foi dada na última sexta-feira (9), pelo CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear).

Segundo o presidente do HC, Carlos Alberto Coimbra, a condição para que a doação do acelerador linear fosse finalizada, era que o projeto de viabilidade fosse aprovado pelo CNEN. O órgão solicitou que o hospital desse entrada com as alterações do projeto somente a partir de meados de outubro, “pois a organização estava concentrando os esforços nas olimpíadas e paraolimpíadas, segundo eles, quando o País recebe eventos de grande porte, eles trabalham com a precaução de ataques nucleares”, explica ele.

Com a aprovação do CNEN, uma reunião foi marcada com o arquiteto e engenheiro responsáveis pela obra. Segundo Claudio Osório Machado, diretor administrativo financeiro do HC a conversa com os profissionais servirá para definir o inicio das obras, que deve ser imediato, “apesar de ser um período ruim”, diz o diretor, referindo-se aos recessos de final de ano.

“Vamos nos atualizar e começar a obra o mais rápido possível. Já tínhamos um orçamento, dentro do que imaginávamos. Há uma série de ações que incluem a obra, transporte do equipamento, descarregamento e instalação”, exemplifica. O diretor informa que o Governo do Estado irá fazer um repasse de R$ 700 mil, que deve cobrir tais custos.

O período total de adequação para que o acelerador linear passe a funcionar deve ser de 3 a 4 meses. Conforme Claudio explicou, a reforma irá se iniciar externamente, com reforços na estrutura do bunker e na casamata.

(Divulgação)No momento em que o equipamento de radioterapia que hoje é usado pelo HC tiver de ser desligado e retirado, os tratamentos passarão a ser terceirizados. “Já encaminhamos documentação para o Ministério da Saúde, através da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e encaminhamos as empresas que realizam o procedimento em Campo Grande. Estávamos aguardando a liberação. Com a autorização da CNEN, vamos cobrar a Sesau e o Ministério da Saúde sobre a autorização para contratação dessas empresas, que são duas”, relata Claudio. Segundo ele será feito um processo de cooperação para que não haja sobrecarga para as duas empresas e que os pacientes não sejam afetados e espera-se que este período não ultrapasse 3 meses.

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