Prefeito de Selvíria diz que enviou documentos à Polícia Civil antes da operação ser deflagrada

Prefeito afirmou que documentos foram encaminhados à delegacia de Polícia Civil no dia 28 de junho

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Policiais civis durante cumprimento de mandado em Selvíria. Foto: Assessoria/Dracco

O prefeito de Selvíria, José Fernando Barbosa dos Santos (PSDB) decidiu se pronunciar sobre a Operação Vaga Zero, cumprida pela Dracco (departamento de repressão à corrupção e ao crime organizado), na manhã de ontem (07), na Secretaria de Saúde do município. Os esclarecimentos foram feitos em nota oficial pela prefeitura.

O chefe do executivo reiterou que o município está à disposição da Polícia Civil, mas que a administração havia encaminhado documentos à Polícia Civil sobre os esclarecimentos solicitados.

“A administração municipal mostrando transparência e idoneidade colabora desde início da investigação e se coloca à disposição da Dracco. Esclarecendo que no dia 28 de junho de 2022, através do ofício 092/2022-GP, foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil local toda a documentação requerida referente às empresas, o que foi solicitado pela Procuradoria Jurídica município para constar o relatório de busca”, explicou em nota oficial.

Além disso, José Fernando afirmou que irá colaborar com as investigações e se põe a disposição para prestar informações necessárias que apuram pagamentos irregulares realizados pela Prefeitura Municipal durante o exercício de 2019 à 2019. 

Investigações

A secretaria de saúde da cidade de Selvíria, a 399 quilômetros de Campo Grande, foi alvo de uma operação do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), na manhã de quinta-feira (7), após denúncias de fraude e licitações, peculatos e associação criminosa.

Fora cumpridos mandados de busca e apreensão determinadas pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Três Lagoas. Também teve cumprimento de medida cautelar junto ao hospital do município. Do hospital foram apreendidos documentos para a apuração de fraudes em licitação.

As investigações tiveram início após denúncias de que a secretaria de saúde estaria dispensando licitações de forma ilegal em favor de empresas prestadoras de serviços médicos, indicando justificativas genéricas, para transporte médico de urgência e emergência – vaga-zero -de pacientes do hospital de Selvíria para Campo Grande,  entre os anos de 2015 a 2019.

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