Análise de relicitação da BR-163 em MS deve ser concluída em janeiro, diz Ministério

Ministério também detalha que não descarta TAC ou aval por caducidade de contrato com a CCR MSVia

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Relicitação da rodovia depende de um parecer positivo da ANTT para dar andamento ao processo
Relicitação da rodovia depende de um parecer positivo da ANTT para dar andamento ao processo

processo de análise da relicitação da BR-163 em Mato Grosso do Sul deve ser concluído ainda neste mês de janeiro, segundo informou ao Jornal Midiamax o Ministério da Infraestrutura. A relicitação é uma das possibilidades que deve selar o destino da rodovia, atualmente sob concessão da CCRMSVia no Estado.

À reportagem, a pasta federal informou que trabalha com três possibilidades, desde a relicitação até a caducidade do atual contrato de concessão, além de firmamento de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta). No caso da relicitação — o mais provável a ser realizado — falta um aval técnico da (Agência Nacional de Transporte Terrestre), ainda neste mês, para que o processo ganhe andamento e para que o edital seja lançado até o fim de 2022.

“Com esse documento esperamos que a empresa se comprometa com a devolução do ativo amigavelmente para que o Governo Federal possa relicitá-lo”, explicou a assessoria, em nota.

Planos B e C

Além disso, junto com a análise da relicitação, corre em paralelo mais dois processos que podem auxiliar na destinação da via, sendo o de caducidade do contrato ou uma proposta do TAC. No caso da caducidade, a estratégia seria extinguir o contrato vigente com as concessionárias, considerando descumprimento de suas obrigatoriedades contratuais. Porém, ainda não há uma decisão assertiva sobre o assunto que receberá uma análise geral entre maio e junho.

Já a proposta do TAC pela ANTT pode reforçar apenas um comando nas iniciativas feitas pelas concessionárias, tirando das empresas o gerenciamento de comando acionário. A ação foi pouco aceita pelas empresas, que não demonstraram interesse, até o momento, diante das regras de regulação apresentadas pela Agência. Todavia, o processo também está em andamento e tramita na Procuradoria da ANTT.

Sem chance

Conforme já foi noticiado pelo Jornal Midiamax, a CCR MSVia não aceitou o termo aditivo e disse que cumprirá todas as obrigatoriedades no trecho da rodovia no Mato Grosso do Sul, mas não participará da relicitação da , por vedação legal.

“Pelo termo aditivo, a concessionária segue com suas obrigações de conservação, manutenção e operação na rodovia, até a escolha de um novo concessionário em leilão, que será organizado pela agência reguladora”, explicou a concessionária em nota. 

O termo aditivo 01/2021, proposto em junho do ano passado, tenta  estabelecer a manutenção da tarifa hoje praticada, nos mesmos moldes de processos de relicitação anteriores, afetando diretamente na arrecadação de receita e implicando que a diferença seja abatida na indenização final. 

Outras concessões em MS

Na lista de concessões do governo federal, está a Ferroeste (Maracaju a Cascavel), que pode receber nova malha ferroviária. Além disso, é esperada a concessão à iniciativa privada dos aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, que estão no mesmo bloco de licitação do aeroporto de Congonhas.

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