A Construtora Paulo Barbosa Eireli entrou com recurso na licitação da reforma de três terminais de ônibus de Campo Grande. Na fase de propostas, em 27 de setembro, a empresa apresentou lance de R$ 1.874.132,17, menor preço, conforme anunciado pelo Executivo municipal na ocasião, mas descumpriu uma série de itens na concorrência.

Em 17 de outubro, no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), a empresa aparece como desclassificada, assim como a NXS Engenharia Eireli. A empresa LT Construções e Comércio foi declarada classificada “com o menor preço”. No dia 27, a vencedora apareceu como construtora que apresentou maior preço, em terceiro lugar.

Segundo o diretor de Compras e Licitações do município, Ralphe Cunha, a Paulo Barbosa, apesar de ter apresentado o menor preço, não cumpriu alguns itens da concorrência, por isso foi desclassificada. Em sua documentação, a empresa incluiu item não existente na planilha orçamentária e alterou itens existentes e coeficientes de produtividade nas composições dos serviços. Tais divergências fizeram com que a construtora fosse desclassificada, de acordo com o diretor. Agora, será contado prazo de cinco dias para apresentação dos argumentos da empresa.

A segunda colocada, NXS Engenharia, também não venceu porque suprimiu itens e inseriu outros na planilha orçamentária; alterou coeficientes de produtividades; apresentou preço superior ao da planilha orçamentária da administração.

Reformas

Os primeiros a receberem as obras, orçadas em R$ 2,3 milhões, serão os terminais Júlio de Castilho, Bandeirantes e Guaicurus. A expectativa do município era iniciar as reformas em novembro. O segundo edital contendo os terminais Nova Bahia, Morenão, General Osório, Aero Rancho e os pontos de integração não foi lançada, mas custará em torno de R$ 3,2 milhões.