Por mais nove meses, obras de ventilação do Aquário são paralisadas

Execução do sistema de ventilação do prédio está paralisada desde 2015

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Execução do sistema de ventilação do prédio está paralisada desde 2015

Por mais nove meses, a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) decidiu prorrogar a paralisação das obras do sistema de ventilação do prédio do Aquário do Pantanal, avaliadas em R$ 6 milhões.

A informação foi publicada pelo governo do Estado nesta segunda-feira (26). Apesar de só ter sido publicada agora, a prorrogação da paralisação começa a contar de 26 de junho de 2017, o que se encerraria em março deste ano.

A paralisação dos serviços de ventilação e climatização do Aquário teve início em novembro de 2015, por decisão da Agesul. Na época, as obras, de responsabilidade da empresa Clima Teck, estavam avaliadas em R$ 5,1 milhões.

A prorrogação da paralisação do contrato ocorre dois dias após o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, anunciar que as empresas que irão concluir as obras do Aquário não assinaram os contratos para tocar o empreendimento, no último sábado (24).Por mais nove meses, obras de ventilação do Aquário são paralisadas

Paralisações do Aquário

As obras do Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna, conhecido como Aquário do Pantanal, tiveram início em 14 de abril de 2011, quando André Puccinelli (MDB) era governador do Estado. O projeto original previa a conclusão do empreendimento por R$ 84 milhões, mas, de acordo com os cálculos da atual gestão, deve passar de R$ 250 milhões.

Prestes a completar sete anos de construção, o Aquário foi alvo da operação Lama Asfáltica, que apura desvio de dinheiro do projeto, e foi paralisada pela Justiça por problemas com as construtoras responsáveis.

A mesma operação fez com que Puccinelli e mais 12 pessoas se tornassem réus por corrupção passiva, fraude em licitação e peculato. Puccinelli chegou a ser preso em um dos desdobramentos da Lama Asfáltica, chamada de Papiros de Lama em novembro do ano passado.

O relatório produzido pelo Ministério Público Federal em outubro de 2015 junto com a Polícia Federal e CGU (Controladoria Geral da União), apontou desvios de dinheiro por meio de fraudes em licitações e lavagem de dinheiro ocorridos na gestão de Puccinelli entre 2007 e 2014.

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