MS é o décimo no ranking de servidores federais expulsos por corrupção

Informações são da Controladoria Geral da União

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Informações são da Controladoria Geral da União

Mato Grosso do Sul ocupa o 10° lugar no ranking expulsões de agentes públicos ligados à esfera federal, segundo levantamento feito pela CGU (Controladoria Geral da União). De 2003 a dezembro de 2015 foram 115 demissões, número que representa 1,15% dos 10.002 servidores. Em todo o Brasil foram 5.659 expulsões, sendo que 66,7% envolvem atos relacionados à corrupção.

Em 22,8% dos casos houve abandono de cargo, inassiduidade ou acumulação ilícita de Cargos. Já 6,5% dos agentes acabaram demitidos por procederem de forma desidiosa. Mais 2,8% por participação em gerência ou administração de sociedade privada e 1,2% se enquadram na opção ‘outros’, ou seja, expulsões por motivos diferentes dos citados. Confira todas as informações aqui.

Em primeiro lugar no ranking está o Amazonas com o maior percentual em comparação ao número de servidores. São 228 expulsos em um universo de 10.485 pessoas. Rondônia, Mato Grosso, Amapá, Maranhão, São Paulo, Tocantins e Paraná vem em seguida respectivamente.

Ainda segundo o levantamento, o enfrentamento à impunidade no Poder Executivo Federal, resultou, somente em 2015, na aplicação de punições expulsivas a 541 agentes públicos. Em todo o país, foram registradas 447 demissões de servidores efetivos, número recorde no comparativo dos últimos cinco anos.

Além de 53 cassações de aposentadorias e 41 destituições de ocupantes de cargos em comissão. Os dados não incluem os empregados de empresas estatais, a exemplo da Caixa Econômica, Correios e Petrobras.

Os servidores apenados, nos termos da Lei Ficha Limpa, ficam inelegíveis por oito anos. A depender do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público. Em todos os casos, as condutas irregulares ficaram comprovadas após condução de Processo Administrativo Disciplinar, aos envolvidos o direito à ampla defesa e ao contraditório.

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