Exercício de agentes na Máxima levou MPE a recomendar ‘filmagem’ das ações

  Intenção é evitar supostos abusos

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Intenção é evitar supostos abusos

Um treinamento prático de servidores da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) no interior do Presídio de Segurança Máxima, que terminou com apreensão de armas, drogas e celulares, suscitou a ira de presos, que ordenaram ações criminosas na Capital em retaliação ao exercício, e fez com o MPE (Ministério Público Estadual) recomendasse disciplina aos agentes.

A finalidade da recomendação do Ministério Público é para que a Agência Estadual adote ‘medidas necessárias para disciplinar as ações dos grupos de intervenção rápidas em presídios da Capital’.

De acordo com o documento, publicado no Diário Oficial do MPE desta quarta-feira (18), no último dia 13 de abril, agentes penitenciários sul-mato-grossenses receberam um treinamento fornecido pela DPOE (Diretoria Penitenciária de Operações Especiais), de Brasília, durante o qual ‘vários detentos resultaram lesionados’.

Diante disto, a promotora Jiskia Sandri Trentin, recomendou ‘que os trabalhos realizados durante essas intervenções sejam integralmente filmados’, o que se configura como medida necessária ‘para disciplinar as ações dos grupos de intervenção rápida em presídios da Capital’.

O MPE também pede que tais filmagens sejam arquivadas ‘para possível consulta do Ministério Público Estadual ou de qualquer outra instituição que, justificadamente, delas necessitar’.

A Agepen tem 30 dias para responder à recomendação do Ministério Público. 

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