Depois de atrasos de mais de 3 anos, IFMS rescinde contrato com empreiteira

Obra estava em construção desde o final de 2011, e agora nova licitação terá de ser feita.

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Obra estava em construção desde o final de 2011, e agora nova licitação terá de ser feita.

O IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) rescindiu o contrato com a empreiteira responsável pela construção da nova sede da entidade na Capital. Dos cinco blocos previstos, apenas três estão concluídos, mas ainda longe de serem usados. O custo total chega a quase R$ 15 milhões.

O Instituto decidiu não renovar o contrato com a empreiteira Nova Era Engenharia, com sede no município de Coxim, distante 251 km da Capital, responsável pela construção dos outros dois blocos desde o final de 2011.

A reportagem do Jornal Midiamax tentou contato com o proprietário da empresa para comentar a decisão do IFMS, mas ele não foi encontrado em Coxim e não atendeu o celular. O instituto afirma que um dos motivos apresentados pelo atraso foi a falta de mão de obra na construção civil.

Em meados de 2014, a reitora da entidade, Maria Neusa de Lima Pereira, chegou a designar uma servidora, engenheira de formação, do IFMS para acompanhar in loco e em tempo integral o trabalho realizado pela Nova Era Engenharia, que teria reportado à reitoria os problemas encontrados na obra de responsabilidade da empreiteira.

“Em virtude do sistemático descumprimento das obrigações contratuais e da não execução das etapas previstas no cronograma apresentado, o IFMS exerceu a prerrogativa de não renovar o contrato com a empreiteira. A legislação prevê ainda a aplicação de sanções à empresa pelo descumprimento do cronograma”, diz a nota.

O IFMS ainda está providenciando uma nova licitação para conclusão da obra, que quando finalizada terá 7,9 mil m² de área construída e vai abrigar o setor administrativo e biblioteca, bloco de ensino com salas de aulas e laboratórios, blocos de laboratórios para formação específica, além de quadra  poliesportiva e miniauditório.

Sem a sede, o IFMS continua funcionando em um local provisório que custa cerca de R$ 24 mil mensais, apta a atender 1,8 mil alunos de três cursos técnicos de nível médio, cinco cursos técnicos a distância, um curso superior de tecnologia e uma especialização.

Tão logo a nova sede fique pronta, a entidade pretende abrir mais duas mil novas vagas cursos técnicos, cursos superiores de tecnologia, bacharelado, licenciatura e pós-graduação.