Baird alega ter ‘dignidade em xeque’ e pede para Gaeco parar investigação

Empresário impetrou habeas corpus preventivo

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Empresário impetrou habeas corpus preventivo

O empresário João Baird, proprietário da Itel Informática e do “cheio de charme”, avião que mantém em parceria com João Alberto Krampe Amorim dos Santos, solicitou ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) na última segunda-feira (26) um habeas corpus preventivo e a paralisação do Procedimento Investigatório Criminal n. 18/2015-Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) que envolvam seu nome.

Alegando que “sua dignidade se encontra em xeque”, os advogados do empresário listaram trechos dos pedidos de prisão de Gilmar Olarte e João Amorim que envolvem João Baird para embasar o pedido de habeas corpus preventivo.

Adefesa alega que o Gaeco “faz conjecturas” a respeito de Baird e que ele já prestou depoimento, respondendo as dúvidas do Ministério Público. Alega também que Baird “não foi agraciado pela gestão de Gilmar Olarte e nem prejudicado com a administração de Alcides Bernal”, não tendo interesse na sua cassação.

O documento, com 24 páginas, mostra pagamentos de R$ 10,4 milhões em um período de nove meses, antes da cassação de Bernal. Também lista o depoimento de Baird em trechos nos quais ele explicaria ao Gaeco que não mantinha contato com vereadores, apenas com Bernal e Olarte em decorrência dos contratos da Itel junto à Prefeitura, firmados durante a gestão de Nelson Trad Filho.

“Diante disso, passa-se a demonstrar a ilegalidade decorrente da continuidade da investigação que objetiva apurar ilícito penal também em face do paciente sem que lhe seja oportunizado se contrapor aos argumentos e documentos existentes nos autos do procedimento investigatório, o que merece a imediata intervenção e repulsa pelo Poder Judiciário”, alega. 

Distribuído por vinculação ao caso, o processo está nas mãos do desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva. 

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