Governo publica aditivo de R$ 3 milhões em contrato com a CGR Engenharia
O governo do Estado, por meio da Agesul (Agência de Gestão de Empreendimentos) publicou hoje (24), no diário oficial, o 2º termo aditivo para a CGR Engenharia, no valor de R$ 3,311 milhões, de um contrato avaliado em R$ 45, 1 milhões. Com o acréscimo, a obra agora passar a custar R$ 48,4 milhões para […]
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O governo do Estado, por meio da Agesul (Agência de Gestão de Empreendimentos) publicou hoje (24), no diário oficial, o 2º termo aditivo para a CGR Engenharia, no valor de R$ 3,311 milhões, de um contrato avaliado em R$ 45, 1 milhões. Com o acréscimo, a obra agora passar a custar R$ 48,4 milhões para os cofres públicos. A autorização foi assinada em 18 de maio de 2012, pelo secretário estadual, Wilson Cabral Tavares e o representante da empresa, Carlos Gilberto Recalde.
O contrato inicial nº 053/2010 – avaliado em R$ 45,1 milhões – determina a implantação e pavimentação da rodovia BR 359, no trecho divisa de Mato Grosso do Sul e Goiás. Ele foi assinado em 25 de março de 2010, pelo então secretário de obras, Edson Giroto e Carlos Gilberto Recalde. De acordo com o prazo inicial a obra deveria ter sido concluída em março de 2012, mas um termo aditivo prorrogou o prazo para setembro.
CGR é apontada como suposta empresa de fachada de Puccinelli e Giroto
A CGR foi apontada durante investigações da Polícia Federal, na operação Uragano, como suposta empresa de fachada de uma sociedade entre Puccinelli e o atual deputado federal, Edson Giroto (PMDB). Em escutas telefônicas, a Polícia Federal gravou uma conversa entre o ex-secretário de comunicação de Dourados, Eleandro Passaia e o ex-Procurador-Geral de Dourados, Alziro Moreno, na qual Alziro confirmava a sociedade. Carlos Gilberto Recalde chegou a ser preso pela polícia Federal durante a operação, mas negou as informações.
Desde 2006, a empreiteira está entre as doadoras de campanha do governador André Puccinelli (PMDB). Na primeira eleição do peemedebista para o Governo de Mato Grosso do Sul, a CGR doou R$ 150 mil. Contudo, em dezembro de 2011, mesmo possuindo uma carteira de clientes em torno de R$ 500 milhões, entrou com pedido de recuperação judicial, demitindo 400 trabalhadores.
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